terça-feira, 29 de setembro de 2020

A Monarquia é uma planta de direita

 Publicação da Pró Monarquia em 18/09/2020, confirmando: A Monarquia é de direita.

“NON POSSUMUS”
O Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil de 1921 até o seu falecimento em 1981, era franco, leal e coerente. Delicadíssimo no trato com todas as pessoas, era incapaz de ofender a quem quer que fosse. Mas, em matéria de princípios, era inflexível. Suas convicções anticomunistas, nunca teve medo de afirmá-las em público, sem jactância, mas com ufania, mesmo nos últimos anos de sua vida, quando passou a ser “politicamente incorreto” ser de direita; sempre o foi e nunca escondeu.
E isso não se chocava, em sua visão, com a imparcialidade política própria de um Soberano ou mesmo de um Chefe de Casa, que, julgava, não precisa esconder as ideias que tem, pois a imparcialidade política que deve manter não lhe pede tanto. Respondendo, a 28 de abril de 1964, a um correspondente que lhe recomendara a tática de se aproximar das esquerdas, para assim tornar a causa monárquica mais popular, escreveu Sua Alteza:
“Certo número de intelectuais europeus se esforçam para salvar de uma completa debilitação o princípio monárquico, transplantando-o da direita para a área ideológica da esquerda. Há transplantações dessas que geram monstros. Dá-se isto, por exemplo, com o bulbo da tulipa, quando se tenta fazê-lo germinar em terras tropicais. A Monarquia é uma planta de direita. Ela tem hoje, como ontem, como terá amanhã, todos os elementos para vicejar com o melhor de sua fecundidade, em frutos de ordem e flores de cultura. O que a torna estéril no momento são os ventos, carregados de exalações pútridas, do neopaganismo. Não a traslademos para os arenais esquerdistas, onde esses ventos sopram com intensidade desenfreada, e, pior ainda, onde se encontram as próprias cavernas de onde eles emanam.
“Formulo, pois, ao preclaro amigo um apelo formal para que, em lugar de aplicar seu talento e sua bela cultura em excogitar medidas tendentes a transplantar para a esquerda o princípio que represento, lute para fazê-lo florescer no terreno em que estou, e em que meu filho Luiz tem o mais firme propósito de continuar.
“Qualquer sugestão concebida dentro deste panorama ideológico só pode ser acolhida por mim com apreço, simpatia e acurada atenção, máxime quando vinda do senhor. Se destoar destes princípios, só posso, seja a quem for, responder com as mesmas palavras tristonhas, mas categóricas do grande Pio IX – hóspede, em Gaeta, de meus antepassados da Família Real de Nápoles – aos que lhe propunham transformar revolucionariamente a Santa Igreja de Deus: ‘Non possumus’.”
– Baseado em trecho do livro “Dom Pedro Henrique, o Condestável das Saudades e da Esperança”, escrito pelo Professor Doutor Armando Alexandre dos Santos.

Movimentos monárquicos no Brasil

 Publicado pelo Pró Monarquia em 15/01/2018 sobre o "movimento nacional" ou "centralização".

O Instituto Brasil Imperial é cultural e cívico, não é movimento monárquico mas é composto em sua maioria por monarquistas, que atuam nos Círculos, Juventude e Frentes. O IBI auxilia de forma independente e voluntária o Pró Monarquia, reconhecendo essa entidade como a orientadora dos ideais monárquicos.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Pró Monarquia julga oportuno emitir a presente nota, para esclarecimento dos incontáveis participantes ativos, amigos e simpatizantes do movimento monárquico, os quais se vão multiplicando e conformam uma ampla rede de entidades autônomas congregadas pelo mesmo ideal que, sob diversas denominações – Círculos Monárquicos, Frentes Monárquicas, núcleos de Juventude Monárquica etc. – atuam de Norte a Sul, em todos os estados brasileiros, com vistas à restauração da Monarquia em nossa Pátria.
Segundo algumas mensagens veiculadas nos últimos dias em redes sociais da internet, um grupo de monarquistas pretende articular a constituição de uma entidade que chamaria a si a liderança nacional do movimento monárquico e a coordenação das iniciativas monarquistas em todo o País.
Em princípio, pareceria simpática e fecunda a ideia, pois coordenar esforços dispersos sempre se afigura conveniente para um movimento amplo e diversificado, como é o movimento monárquico brasileiro. No entanto, com pesar cumpro o dever de informar que a referida iniciativa não conta com a aprovação do Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança – não obstante este, de bom grado, reconhecer o idealismo e o espírito de iniciativa dos que a propõem, e sem embargo também de algumas postagens referirem como dela fazendo parte ativa um sobrinho seu.
O Chefe da Casa Imperial do Brasil sempre viu com bons olhos a ampla liberdade com que, nos mais diversos pontos de nosso território há décadas atuam as múltiplas entidades monarquistas. Sem dúvida, a Pró Monarquia já exerce há quase 30 anos, por delegação do Príncipe D. Luiz, a função de aglutinar e coordenar esses esforços disseminados, sem entretanto pretender dirigi-los de modo centralizador, o que não corresponderia nem à índole nem à conveniência da nossa Causa.
Entende D. Luiz que a grande força do movimento monárquico está na autonomia, no espírito de iniciativa e no dinamismo de suas bases, mas unidas e coesas em torno daquilo que realmente é essencial, ou seja, a fidelidade ao princípio da Legitimidade Monárquica – indissociável do verdadeiro monarquista – e a observância de princípios fundamentais de caráter genérico, expressos nas conhecidas "Propostas Básicas" e compartilhados por todos.
Qualquer tentativa de centralização artificial tiraria aos diversos grupos suas características regionais de abordagem diferenciada, bem como a sua criatividade e a liberdade de ação dentro da lei e da ordem. O próprio dinamismo do nosso movimento ficaria, assim, comprometido. Transformar-nos-íamos em mais uma arregimentação de tipo político – precisamente quando nosso público, lúcido e inteligente, se dá conta de que estão mais do que nunca desprestigiadas as agremiações políticas brasileiras.
Já no passado, desde os tempos do plebiscito de 1993, ocorreram outras tentativas de implantar sem o apoio do Chefe da Casa Imperial uma direção centralizadora do movimento monarquista, e sempre foram mal sucedidas. D. Luiz deseja que não se incorra novamente no mesmo erro. Por isso, apela para o idealismo de todos os monarquistas brasileiros no sentido de por amor ao Brasil prosseguirmos juntos nossa patriotica atuação, como até agora vimos procedendo com êxito, graças ao bom Deus e a sua Santíssima Mãe.
São Paulo, 15 de janeiro de 2018
José Guilherme Beccari
Presidente
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Impressos da Monarquia




Prezados(as) Monarquistas,



Iniciamos uma pequena campanha de difusão de impressos sobre a monarquia.  

O botão de pagamento do PagSeguro é de R$ 6,00 referente as despesas de postagem básica (carta simples sem registro) e limitada a faixa de peso correspondente a tarifa postal. 



Nesse pagamento enviaremos
10 boletins Herdeiros do Porvir (sortido) ou
5 Cartilhas da Monarquia

A postagem é agendada e feita uma vez por mês.


Não é donativo ou venda, o valor é apenas para reembolso de despesas postais, material de escritório.

Seu nome será encaminhado ao Pró Monarquia que lhe enviara a edição atual do boletim Herdeiros do Porvir, convites e proposta para sua filiação como colaborador.

Monarquia21 é um grupo de amigos que, de forma voluntária, colabora com a Pró Monarquia, entidade que auxilia o Secretariado da Casa Imperial do Brasil.


Importante: o botão foi colocado no final da mensagem, por favor, esteja ciente do texto acima.



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domingo, 12 de maio de 2019

Agronegócio é a solução, apesar da má fé de alguns poucos




Helio Brambilla
Paz no Campo

       A julgar pelos eventos agropecuários deste primeiro quadrimestre de 2019, o agronegócio vai de vento em popa. O Show Rural de Cascavel (PR), atingiu recorde absoluto tanto de público quanto de negócios, o mesmo tendo ocorrido em Não-Me-Toque (RS), Ribeirão Preto (SP), o maior da América Latina em volume de negócios.
As agrishows são feiras exclusivas de tecnologia agrícola. Já as exposições agropecuárias, como Londrina e Maringá (PR), Uberaba (MG) com a Expozebu, Goiânia (GO), Campo Grande (MS) e outras do gênero são feiras mistas, grandes leilões de gado, shows musicais, torneios hípicos, rodeios, enfim, entretenimento para a população. Essas também se têm transcorrido com muito êxito.
O Presidente da República, acompanhado de alguns de seus ministros vêm visitando algumas delas como a de Ribeirão Preto, na qual reiterou a promessa de campanha de autorizar licença para posse de arma nas propriedades rurais a fim de prevenir o esbulho possessório dos chamados “movimentos sociais”, que de sociais não têm nada, pelo contrário, agem como terroristas.
É fato que as fazendas têm sido ultimamente alvo de verdadeiros saques de quadrilhas armadas até os dentes para roubar máquinas e equipamentos, produtos agropecuários, insumos para lavouras e defensivos agrícolas.
A gritaria da esquerda foi grande, e os meios de comunicação se encarregaram de fazer ecoar a zoeira com os ruídos característicos de um estrondo publicitário contra as armas de defesa pessoal e do patrimônio. Até um jornal grande colocou um estagiário para escrever sobre o assunto citando ilustres desconhecidos opinando sobre o tema.
Sobre os assaltos, vale para o campo a mesma lei para o comércio e para as residências urbanas: a lei da legítima defesa. No caso de invasão de propriedade o Código Civil autoriza o desforço privado imediato, que pode ser executado pelo proprietário, por seus parentes, vizinhos e amigos.

       O grande jurista baiano, professor Orlando Gomes, definiu taxativamente que o “desforço pode chegar ao uso de armas se o seu emprego for indispensável à manutenção ou à restituição da posse.” (Diário de Montes Claros, 8 e 15 de janeiro de 1986.)
       No mesmo sentido, o professor Silvio Rodrigues, de São Paulo, assim se pronunciou em seu parecer: “Se para assegurar ou recuperar a posse, o possuidor tiver que usar armas, inclusive de fogo, ser-lhe-á lícito a elas recorrer” (Id. ib.).
O Prof. Orlando Gomes assim se justificou: “Uma agressão injusta consistente, por exemplo, na ocupação de terras por um bando obstinado, ocorre em circunstâncias que não permitem o chamamento à força policial. Para ação imediata, até porque a demora em acudir o esbulho cria o problema da expulsão dos esbulhadores.
“Nesta hipótese, e em outras semelhantes, o possuidor (ou seus prepostos) podem agir de pronto por sua própria força e autoridade, sem ser obrigados a chamar a polícia e ficar esperando sua ação.
“Quando, porém, lhe pareça mais oportuno apelar para a autoridade policial, e logo verifique a inutilidade do apelo, lícito é que pratique, ele próprio, o desforço, expulsando os esbulhadores, contanto que não seja largo o intervalo entre a ação e a reação, a ofensa e a defesa” (Idem ib.).
Os especialistas ressaltam que a reação deve ser proporcional; se forem duas ou três famílias desprovidas de armas, ou mesmo um bando de ciganos que para armar um acampamento adentram na propriedade rompendo cercas, não se pode usar contra eles um canhão "Gross Bertha"...
Exageros? Por certo os haverá! Para tudo neste mundo é necessário equilíbrio. Mas a zoeira antigoverno continuou em razão de o presidente ter acenado para um eventual decreto das chamadas “excludentes de ilicitude”, presentes no Código Penal que, ao defender o seu patrimônio ou a sua vida, o cidadão de bem poderá entrar nas excludentes de ilicitude.
Ou seja, o cidadão responde pelo seu ato, mas não recebe punição! É exatamente como se deve proceder para que os bandidos que desrespeitam a Lei passem a temer o cidadão de bem. Temos escrito em várias ocasiões, mesmo antes das eleições de 2018, que de nada adianta liberar o porte e a posse de armas se o produtor, ao se defender, atingir o meliante, pois ipso facto seria preso por homicídio, em caso óbito, ou tentativa de homicídio, em caso de ferimento.
Um jornal, desses que circulam em bancas de revistas, chegou a denunciar o projeto como sendo um incentivo à criação de milícias rurais, chegando a afirmar que o governo já é condescendente com as milícias urbanas. Ademais, o discurso do Presidente Bolsonaro teria alarmado religiosos que acompanham (sic) os conflitos de terra, chegando a citar a freira americana Jean Anne Bellini, coordenadora da CPT, que foi amiga da missionária Doroty Stang.
Tal freira teria declarado não saber se o Presidente percebe as consequências dessas declarações irresponsáveis que insuflam a violência. Os ânimos estão exaltados, e um pronunciamento desses só piora as coisas. Já havia muitos fazendeiros que pensavam assim, mas eles tinham o pudor de dizer. Agora perderam o pudor.
Pudor!? – Não se trata de pudor. O que eles sentiam na verdade era o temor de ser perseguidos em nome dos “direitos humanos”, que no mais das vezes protegem os bandidos em detrimento das pessoas de bem, o temor de represálias institucionais como a negação de financiamentos para a lavoura, além de outras retaliações.
Mas a zoeira mão parou aí. Ela em ocorrendo também em razão do ensaio de dois senadores, Marcio Bittar e Flávio Bolsonaro, em atualizar o 4º artigo do Código Florestal, que trata das áreas de reservas legais, que na Amazônia chega a 80% da propriedade, diminuindo para 35% no cerrado, e para 20% nos demais biomas.
Os dois parlamentares mostraram que o montante de recursos naturais nessas áreas de reserva atinge U$ 23 trilhões de dólares, sendo U$ 15 trilhões em recursos minerais e energéticos e U$ 8 trilhões na biodiversidade.    Luís Fernando Guedes Pinto, do Imaflora, taxa a medida de radical, mas com argumento muito frágil, de ser possível que uma canetada nessa lei provoque o maior desmatamento do planeta, comprometendo uma área maior que a Alemanha.  
Acontece que esses ambientalistas radicais se esquecem ou fingem desconhecer de que só na Amazônia Legal, o Brasil preserva um território maior do que toda a Índia, e que em todo o país é preservado mais do que o território dos 28 países da União Europeia somados. (Cfr. Tons de Verde, de Evaristo Eduardo Miranda). Preserva e produz! O Brasil caminha a passos largos para se tornar o maior produtor e exportador mundial de produtos agropecuários.
Depois vêm os ataques aos assim chamados subsídios. Em primeiro lugar, trataremos do subsídio ao diesel. Como diz muito bem o grande especialista em combustíveis e transportes no Brasil o Dr. Adriano Pires, que assim resume: “o problema não é do posto, mas do imposto”. A Petrobras sempre foi estatal e, portanto, monopolista e mal administrada, sobretudo nos 13 anos do governo do PT, com seu patrimônio dilapidado pela roubalheira, mas cobrando preços altos para ir tapando os rombos que fazia em seu caixa.
Outro tema é a falência da União, Estados e Municípios que querem cobrir seus déficits arrochando os impostos dos combustíveis, a tal ponto que em vários estados chegam a ultrapassar os 50% do preço final do produto. Aí vem essa lenga-lenga de subsídio. Solução? – Abaixar impostos. Isso fará bem a todos:  caminhoneiros, produtores rurais, indústria e os próprios consumidores, ao Brasil.

       Depois vem o tal subsídio para a irrigação noturna no campo. As usinas hidrelétricas costumam fazer a manutenção de suas turbinas durante à noite, em decorrência de o consumo baixar consideravelmente. Para algumas que atendem aos produtores, a geração noturna torna-se quase de custo zero.
Nas propriedades agrícolas, grande parte do consumo se dá entre 18 às seis horas da manhã, uma vez que entram no mesmo esquema da ociosidade das turbinas. Na verdade, o governo precisa ter mais comunicação para refutar essas objeções para o cidadão urbano, que não tem ideia desses pormenores.
Também os ditos subsídios dos financiamentos do Banco do Brasil para o custeio de safra não ultrapassam o percentual que o governo paga aos poupadores e alguns investimentos. Para um leigo na matéria poderia transferir esses recursos diretamente ao produtor que pagasse a bagatela dos juros que rendem a poupança.
Com pouco mais de quatro meses de governo, só no Paraná e Mato Grosso do Sul são 144 propriedades invadidas por índios, ou pessoas travestidas de índios; e no Oeste do Paraná por caboclinhos e índios, na sua grande maioria vindos do Paraguai... É urgente a desocupação dessas terras.
A safra conheceu alguns percalços pela falta de chuva durante a granação da soja e do milho, o que causou até 30% de quebra na produção do Paraná e no Mato Grosso do Sul. Portanto não teremos uma safra recorde, mas, assim mesmo, será a segunda maior da história do país.
As exportações devem superar novamente a marca dos U$ 100 milhões! Parabéns, produtor rural! Que a Divina Providência e Nossa Senhora Aparecida continuem a proteger os produtores e a pátria brasileira, para que nunca se torne uma Venezuela ou uma Cuba.


Nota do blog:  Hélio Brambilla é jornalista e coordenador do movimento Paz no Campo  www.paznocampo.org.br

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Mensagem do Chefe da Casa Imperial do Brasil - 7 de setembro de 2015

Mensagem do Chefe da Casa Imperial do Brasil


Em 1822, o então Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves vivia uma 

situação de relativa instabilidade política. Uma revolução liberal no Porto 

impusera o regresso de D. João VI a terras lusas, lançando inquietação entre

muitos dos que aqui influenciavam os nossos destinos. A situação criada viria a 

precipitar um processo de emancipação política, o qual culminaria na 

declaração de Independência, feita às margens do Ipiranga, pelo Príncipe Dom 

Pedro, a 7 de setembro daquele ano.

Naqueles momentos de indefinição e incerteza, alguns elementos e 

algumas forças atuantes na cena política procuraram desintegrar nossa unidade 

enquanto Nação e, até mesmo, derrubar a forma monárquica de governo.

A inteligência, a liderança e a sabedoria política de José Bonifácio de 

Andrada e Silva, aliadas à argúcia e à determinação do Príncipe Regente 

evitaram ao Brasil um esfacelamento indesejado e permitiram o nascimento do 

País independente sob a égide da Monarquia, a qual lhe traria um longo período 

de estabilidade política e de ascensão nas sendas de suas legítimas tradições e 

na fidelidade a seus princípios cristãos.

* * *

A Proclamação de nossa Independência – que hoje comemoramos – é 

portadora de grandes lições. O processo de diferenciação entre o Brasil e 

Portugal estava completo. Circunstâncias acidentais suscitaram rusgas entre os 

habitantes da colônia e da metrópole. Mas a separação, que se fez com a energia

e com a força de um povo que queria ser independente, foi, ao mesmo tempo, 

marcada pelo afeto e pela gratidão.

Quando Portugal e as grandes potências reconheceram a nossa 

Independência, o Brasil soube voltar-se para sua própria história e para seu 

passado próximo, reconhecendo em D. João VI o monarca sábio e afável que, 

elevando o Brasil à condição de Reino Unido, lhe trouxera todos os benefícios e 

condições para se tornar independente. No momento em que todos os laços se 

cortavam, o Brasil soube restabelecer o laço do afeto através do gesto simbólico 

de permitir ao monarca usar até o fim de sua vida o título de Imperador do 

1

* * *

O Brasil atravessa talvez o mais grave momento de sua história, desde a 

Independência. Numa ruptura militante com nosso passado, a instabilidade

republicana atinge um auge por poucos imaginado. O País assiste, estupefato, a 

uma degradação moral e institucional sem precedentes, enquanto nossa 

população tem manifestado um sadio e inesperado vigor na defesa de um Brasil 

autêntico e fiel a si mesmo.

A partir da Presidência da República, o País assiste à implementação de 

um projeto de poder ideológico, avesso aos seus mais íntimos anseios:

- um projeto político-social eivado de espírito anticristão que busca, de 

todas as formas, esfacelar a instituição básica de qualquer sociedade civilizada, a 

- um projeto que move uma mal disfarçada perseguição à propriedade 

privada, direito nascido da ordem natural, garante da legítima ascensão de um 

povo, e da liberdade individual e familiar;

- um projeto que busca, através de uma concepção abusiva do papel do 

Estado, dirigir os que ensinam e os que aprendem, subvertendo a educação de 

nossas crianças e de nossos jovens e condicionando a elaboração do pensamento 

nacional, através da regulação da produção filosófica, literária e científica;

- um projeto que insiste no erro fatal de conduzir nossa realidade sócio-
econômica nas sendas de um socialismo estatista, cujos frutos trágicos o mundo 

continua a presenciar, inclusive em nosso Continente;

- um projeto em contínua ruptura com nossos valores de convívio pacato, 

fraterno e cristão, que busca lançar a divisão e a luta fratricida entre brasileiros 

e que vai debilitando nossa unidade territorial, através de duvidosas políticas de 

demarcações raciais;

- um projeto que tem aviltado nossa, outrora, tão prestigiosa diplomacia e 

nossos interesses internacionais;

- um projeto que rebaixou a política e as instituições, fazendo com que a 

corrupção sem freios se assenhoreasse da máquina do Estado, em proveito de 

ambições pessoais desmedidas e de cumplicidades político-ideológicas.

De um modo para muitos inesperado, multidões saem às ruas, sempre de 

modo cordato, não em razão de preferências partidárias ou de disputas da baixa 

2

política, mas em defesa de um Brasil genuíno, em legítima continuidade com 

São esses brasileiros, quase sempre relegados e esquecidos por uma certe 

“elite” progressista e afeita à moda, que querem fazer ouvir sua voz, seus anseios 

mais íntimos, suas aspirações a respeito do País, do Estado, da região. Mas os 

dirigentes de nossa vida pública continuam a configurar as leis e as estruturas 

que regem a vida do Estado e da sociedade sem sincronia com tais ideais, anelos 

e modos de ser. O mundo político e institucional parece não se dar conta do 

enorme abismo que se vai cavando em nossa vida pública, e continua apenas 

preocupado com os conchavos e os acertos de bastidor. Suas manobras são de 

molde a fomentar contradições, gerar a confusão e induzir alguns espíritos ao 

desânimo, à dispersão e à inércia. E assim o País vai sendo encaminhado para 

uma situação histórica dramática.

A História nos ensina que o curso dos acontecimentos desserve sempre 

aos que dormem. No dia em que comemoramos nossa Independência, a Casa 

Imperial, movida pelo ardente anelo de uma cristã grandeza para o Brasil, 

considera de seu dever alertar os brasileiros, e, particularmente, as classes 

dirigentes para que se articulem em torno de seus chefes naturais, com o 

objetivo de, através de soluções sábias e orgânicas, fazer refluir para dimensões 

mínimas o perigo que se abate sobre a Nação. Assim poderá o Brasil prosseguir 

sua trajetória histórica, sem conhecer a degradação, a tristeza, a miséria, as 

discórdias, agitações e morticínios nos quais foram submersas tantas nações. 

* * *

A 22 de agosto de 1822, quinze dias antes da declaração de 

Independência, meu tetravô, o futuro D. Pedro I, viajando do Rio de Janeiro 

para São Paulo, rezou diante da imagem de Nossa Senhora da Conceição 

Aparecida, prometendo-Lhe consagrar o Brasil, caso se resolvesse de modo 

favorável a intrincada situação política. Hoje, seguindo seu exemplo, coloco-me 

aos pés de Nossa Senhora Aparecida a quem rogo que vele solícita pelo nosso 

País e por seu povo, a fim de que permaneçam invictos e, com energias 

vivificadas, possam rumar para a luminosa e providencial missão que os 

aguarda neste século.



São Paulo, 7 de setembro de 2015.

Dom Luiz de Orleans e Bragança

 Chefe da Casa Imperial do Brasil

www.monarquia.org.br 


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Candidato monarquista e de direita para Deputado Federal SP

Em São Paulo o nosso Federal:



terça-feira, 1 de abril de 2014

2014

Prezados(as),
saudações paulistas!


Vou reiniciar o blog. 

Estou morando numa chácara em São José dos Campos, o sinal do celular falha muito mas ainda estou na área urbana.

Daqui alguns meses vou para um sítio em local retirado e passo a usar o telefone fixo.  

Muitas novidades e projetos!  

[]s
Jean Tamazato

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Novos partidos na nova ordem eleitoral brasileira


Tudo indica que nenhum partido será criado nesse ano participe das Eleições 2014, se for ocorrer as alterações eleitorais como o atual governo deseja, vai ficar ainda mais difícil a criação de partido político. A Rede, grupo da ex-senadora Marina Silva, coletou mais de 800.000 assinaturas, mas não conseguiu certificar nem 200 mil assinaturas. Para ser candidato é preciso ter no mínimo um ano de filiação, ou seja, Marina tem menos de dois meses para certificar 500 mil assinaturas e e ter aprovação no TSE, ou seja, cada dia que passa agora é crucial.
Recentemente o jornal Estadão (Política, 24 de julho de 2013) citou nomes e cifras que devemos considerar e refletir sobre os demais grupos que tentam fundar novos partidos:
"Em 2010, quando concorreu à Presidência pelo PV, Marina recebeu doações de empresas que hoje estão na lista negra da Rede: R$ 400 mil da Ambev e R$ 100 mil da Bunge Fertilizantes.
As construtoras Andrade Gutierrez (R$ 1,1 milhão), Camargo Correa (R$ 1 milhão), Construcap (R$ 1 milhão) e o Itaú Unibanco (R$ 1 milhão) também deram contribuições para a campanha."

Lembremos de Neca Setúbal, herdeira do Itaú e do bilionário Guilherme Leal, dono da Natura e que contribuiu com R$ 12 milhões. Continua o Estadão: "A ex-ministra conseguiu apenas R$ 170 mil de doações de pessoas físicas pela internet nos 58 dias em que um site ficou disponível para arrecadação."

Na opinião de Jean Tamazato, coordenador do Monarquia21, não há chances para criação de novos partidos nem em 2014 e nem 2016, e de Monarquia relembra o que sempre foi dito: os Príncipes e os principais lideres monarquistas são contra qualquer partido monarquista. Realidade é ter candidato monarquista nos partidos já existentes.
Em tempo:  Marina é a única candidata que apresentou crescimento nas pesquisas no últimos anos.  Pessoalmente não vou ficar admirado se ela entrar em um partido já existente e sair em 2014 para presidente.
 

sábado, 6 de abril de 2013

O Poder do Hábito - Charles Duhigg













Video interessante, objetivo e com pouco mais de 3 minutos.  Vale para refletir.
Abcs.
Jean Tamazato



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