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Tudo
indica que nenhum partido será criado nesse ano participe das Eleições 2014, se for ocorrer as
alterações eleitorais como o atual governo deseja, vai ficar ainda
mais difícil a criação de partido político. A Rede, grupo da
ex-senadora Marina Silva, coletou mais de 800.000 assinaturas, mas
não conseguiu certificar nem 200 mil assinaturas. Para ser
candidato é preciso ter no mínimo um ano de filiação, ou seja,
Marina tem menos de dois meses para certificar 500 mil assinaturas e
e ter aprovação no TSE, ou seja, cada dia que passa agora é
crucial.
Recentemente
o jornal Estadão (Política, 24 de julho de 2013) citou nomes e
cifras que devemos considerar e refletir sobre os demais grupos que
tentam fundar novos partidos:
"Em
2010, quando concorreu à Presidência pelo PV, Marina recebeu
doações de empresas que hoje estão na lista negra da Rede: R$ 400
mil da Ambev e R$ 100 mil da Bunge Fertilizantes.
As
construtoras Andrade Gutierrez (R$ 1,1 milhão), Camargo Correa (R$ 1
milhão), Construcap (R$ 1 milhão) e o Itaú Unibanco (R$ 1 milhão)
também deram contribuições para a campanha."
Lembremos
de Neca Setúbal, herdeira do Itaú e do bilionário Guilherme Leal,
dono da Natura e que contribuiu com R$ 12 milhões. Continua o
Estadão: "A ex-ministra conseguiu apenas R$ 170 mil de doações
de pessoas físicas pela internet nos 58 dias em que um site ficou
disponível para arrecadação."
Na opinião de Jean
Tamazato, coordenador do Monarquia21, não há chances para criação
de novos partidos nem em 2014 e nem 2016, e de Monarquia relembra o
que sempre foi dito: os Príncipes e os principais lideres
monarquistas são contra qualquer partido monarquista. Realidade é
ter candidato monarquista nos partidos já existentes.
Em tempo: Marina é a única candidata que apresentou crescimento nas pesquisas no últimos anos. Pessoalmente não vou ficar admirado se ela entrar em um partido já existente e sair em 2014 para presidente.