quarta-feira, 31 de março de 2010

Ives Gandra critica o PNDH-3 no programa do Jô Soares

Caros amigos monárquicos,

Durante o período imperial nunca tivemos censura na imprensa e, apesar da inexpressividade de ter apenas dois deputados, o partido republicano tinha ampla liberdade de ação.

O Dr. Ives Gandra escreveu junto do saudoso monarquista Dr. Mario Henrique Simonsen,  diversos artigos sobre o parlamentarismo.   Que as palavras desses grandes juristas sejam um alerta a infiltração socialista ou de desavisados nas fileiras monarquistas.

Encaminho aos amigos monarquistas, que defendem nossa Pátria,  importantíssima mensagem recebida do blog Fora Zelaya:

O ex-quase ditador Zelaya, deve estar chorando as máguas em algum lugar do mundo, por não ter conseguido implantar a ditadura chavista, ou bolivariana,em Honduras. O fracasso da diplomacia brasileira naquele episódio foi, segundo o Jurista Ives Gandra, o que poderá comprometer a nomeação eventual do Presidente Lula para a presidência da ONU, assim que deixar o governo brasileiro.
Vale a pena assistir a segunda metade da entrevista que o Ives Gandra deu para a Globo no programa do Jô Soares, na qual, além do fracasso de Honduras, denuncia o Programa Nacional dos Direitos Humanos – 3, assinado pelo Presidente Lula, no dia 23 de dezembro de 2009, um “presente de Natal”, um “cavalo de Tróia”, para o povo brasileiro. No seu bojo está embutido um programa ditatorial, socialista de acordo com padrões comunistas, socialistas, nazistas e bem a gosto do ditador venezuelano Hugo Chávez. Aliás, o mesmo que fracassou na tentativa de manter o Zelaya no poder em Honduras.
Vale muito a pena assistir — repito, a segunda parte da entrevista, a partir do 15º minuto — e convidar seus amigos a fazerem o mesmo. Se não quisermos amargar o que passa a Venezuela, passou e passa a Cuba de Fidel Castro, devemos fazer enorme propaganda deste video.




Amigos da Monarquia21 lembrando Rui Barbosa:
“O mal grandíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à ilimitada concorrência de ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado e, desta sorte, o condenar a ser, em regra, pela mediocridade”.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Empresa americana quer concorrer a vaga no Congresso

Se depender de uma empresa americana, a figura do lobista que defende interesses de corporações nas instâncias legislativas é coisa do passado.

Sob o slogan "empresa também é gente", a empresa de relações públicas Murray Hill Inc. lançou uma campanha para concorrer a uma vaga no Congresso americano, pelo Estado de Maryland.

A empresa, para quem os políticos são "intermediadores entre eleitores e empresas", quer tornar mais aberta e "sincera" a forma de se fazer política em Washington.

Em tom de piada, e empresa lançou uma campanha com vídeo na internet e página no site de relacionamentos Facebook prometendo "deixar o humano em segundo ou terceiro plano".

A empresa resolveu explorar até as últimas consequências uma decisão da Suprema Corte de Justiça, que em janeiro passado reconheceu que as corporações têm tanto direito a participar de campanhas políticas como os indivíduos nos Estados Unidos.

Participação Na ocasião, a Suprema Corte decidiu em favor do grupo United Citizens, que havia questionado uma decisão da Comissão Eleitoral Federal, que em 2008 proibiu a apresentação de um filme sobre a então pré-candidata do Partido Democrata à Presidência Hillary Clinton.

Era a época das primárias e a lei (revogada em janeiro deste ano pela decisão da Suprema Corte) impedia que grupos com ou sem fins lucrativos exibissem peças consideradas "propaganda política".

O caso foi levado a várias instâncias até chegar à Suprema Corte, que determinou que o direito a liberdade de expressão, consagrado na Primeira Emenda da Constituição a todas as pessoas, físicas e jurídicas, foi violado.

A decisão gerou uma onda de críticas tanto da direita como da esquerda, inclusive do próprio presidente Barack Obama em seu discurso anual no Congresso.

Candidatura Em sua campanha, lançada no site da empresa, na internet, a Murray Hill Inc. afirma que "até agora os interesses corporativos têm sido a força por trás do Congresso (...), mas nunca podemos ter certeza absoluta de que (os congressistas) trabalharão para a gente".

"Esta é a nossa democracia. Nós a compramos. Nós a pagamos e vamos a mantê-la (...) Vote em Murray Hill Inc para o Congresso para ter a melhor democracia que o dinheiro pode comprar." Mas apesar da brecha legal, a empresa já sofre o primeiro obstáculo: a idade mínima para se candidatar a um cargo público no Estado de Maryland é 18 anos, e o candidato tem que estar registrado como eleitor.

A Murray Hill Inc. tem apenas cinco anos de vida e nesta semana, a Comissão Eleitoral de Maryland rejeitou a inscrição da empresa no registro de eleitores, porque ela "não reúne os requisitos mínimos", informou um dos advogados da comissão, Kevin Karpinski.

A Murray Hill Inc. pretendia concorrer pelo Partido Republicano porque, segundo Eric Hansel, que se apresenta como "o humano designado para representar a empresa", "sentimos que os republicanos são mais abertos à nossa plataforma de livre mercado e governo reduzido".

Para muitos, uma corporação se elegendo a um cargo público já é, por si só, um conflito de interesses, mas para Hansel, isso poderia tornar a política um espaço "mais honesto".

"Para que manter esta pantomima de um congressista com suposta livre vontade quando claramente sabemos que eles trabalham em função do financiamento de suas campanhas?", pergunta ele.

Excesso de realismo ou simples piada, o caso promete se converter em um bom debate nos meios legislativos americanos.

http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/03/18/empresa-americana-quer-concorrer-a-vaga-no-congresso.jhtm

terça-feira, 2 de março de 2010

A descoberta do “camarão na moranga”

Enviado para você por tamazato através do Google Reader:


via UBATUBENSE de Silvio Cesar Fonseca em 12/01/10

Em 1945, o presídio da Ilha Anchieta recebeu um grupo de japoneses. Eram presos políticos de uma facção chamado Shindo Romei. Ideólogos japoneses que executavam seus compatriotas, aqui no Brasil, por considerá-los amigos dos brasileiros e, por conseguinte, traidores do Japão. Esses japoneses eram muito trabalhadores e transformaram o capim-melado e o sapezal da ilha em verduras e legumes.




De tanto andarem descalços e comerem peixe-porco cru, começaram a ficar barrigudos, parecendo barriga d'água ou baiacu coçado. Procuraram o médico da ilha e, feitos os exames laboratoriais, o doutor constatou que a japonesada toda estava com bicha. Não quiseram tomar os tradicionais lombrigueiros dos caiçaras. Passaram então a plantar abóboras, pois era das sementes das abóboras que eles obtinham um poderoso vermífugo que acabava com os vermes, lombrigas e até solitárias. Foi uma novidade para os caiçaras moradores da ilha, que passaram também a usar a tal homeopatia japonesa proveniente das sementes de abóboras.



João Pacu, morador da praia da Enseada, era um sujeito magro, alto e barrigudo. Barrigudo porque certamente também estava bichado. Uns diziam que ele estava grávido de gêmeos e pelo crescimento da barriga ia ter filho em agosto, onde completava os nove meses. Diante daquela barriga e da gozação que os amigos faziam, João Pacu encomendou mais de cinqüenta abóboras dos japoneses da Ilha Anchieta. João Pacu recebeu as abóboras e vivia comendo, em doses homeopáticas, as sementes torradas. Em três semanas estava curado. Tudo quanto era tipo de verme, lombriga e até solitária, foi expulso da barriga de João. O homem ficou esbelto novamente. Quem lhe trouxe as abóboras foi seu amigo João Glorioso, comerciante do Saco da Ribeira, que semanalmente levava e trazia mercadoria à Ilha Anchieta.



Aconteceu que, no transporte das abóboras, uma delas caiu no mar durante o trajeto. Era uma abóbora do tipo moranga. Caiu no mar e afundou, não dando pra João Glorioso recuperar. Pão duro como era, ficou muito sentido com aquilo. Fazer o que?! Fazer o que, é que ele não ia perder aquela abóbora por nada. No outro dia lá tava João Glorioso arrastando os mais diversos tipos de redes de pesca para recuperar a abóbora. Arrastou puçá, rede de cabo, picaré e até rede de tróia, o homem bateu, pra ver se a abóbora malhava na rede. Mas não teve jeito, a abóbora sumiu.



Sumiu, mas depois de uma semana apareceu no lagamá da praia da Enseada, exatamente em frente ao restaurante da dona Zenaide e, por coincidência, foi achada pela própria que, vendo aquela beleza de fruto, não pensou duas vezes: "- Vou fazer um cozido!" Pegou a abóbora e cozinhou inteira num panelão de barro. Abóbora cozida, hora de apreciar! Foi aí a surpresa. Ao abrir a tal abóbora descobriu que dentro tinha pra mais de dois quilos de camarão sete-barbas. Vendo aquilo e como boa cozinheira que era, trocou as sementes por cheiro-verde, coentro de folha, tomate, alho e cebola, e deu mais uma fervida na abóbora. Pronto! Estava descoberto mais um prato típico da culinária caiçara: "Camarão na Moranga", prato este que passou a ser o carro-chefe dos pratos do restaurante Zenaide, na praia da Enseada.



O curioso foi desvendar como os camarões foram parar dentro da abóbora. Verificou-se depois que naquela abóbora existia um buraco no lugar do talo, e foi por ali que os crustáceos entraram, fazendo da abóbora uma segura e confortável moradia.



Depois dessa descoberta a receita do "Camarão na Moranga" foi aprimorada. A receita que hoje se encontra nos principais restaurantes da cidade (atenção Elciobebe), é a seguinte:



Ingredientes: 1 abóbora moranga; 1 ½ kg de camarões sete-barbas; 1 cebola grande ralada; 1 colher (de sopa) de salsinha picada; 1 xícara de creme de leite; 2 xícaras de manteiga ou margarina; 2 xícaras de queijo creme; ½ xícara de catchup; sal, pimenta e suco de limão a gosto.



Modo de fazer: Lave a abóbora e mantendo-a fechada cozinhe com casca e tudo. Descasque e limpe o camarão, deixando alguns com o rabinho, para enfeite final. Tempere-os com o suco de limão, com a cebola ralada, a salsinha picada, sal e pimenta a gosto. Deixe descansar durante uma hora. Depois frite o camarão na manteiga derretida durante uns cinco minutos. Em seguida misture o creme de leite, o queijo e o catchup ao camarão aquecendo até o queijo derreter. Se a mistura ficar muito líquida acrescente maisena diluída em um pouco de leite frio. Retire a poupa da moranga e coloque a mistura dentro dela. Enfeite com os camarões reservados e sirva bem quentinho.

Texto de Julinho Mendes - Colunista do site UBAWEB

Receita para quatro pessoas e leva 50 minutos para o preparo.

FONTE : http://www.ubaweb.com/

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