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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O bolo das eleições

Muitos amigos perguntam quais os motivos que fizeram com que eu não votasse.  É simples, mas preciso contar detalhado e para isso faço em paralelo ao preparo de um bolo.


Em setembro de 2009 fiz um chamado aos amigos, dizendo que era a hora de preparar a lista de ingredientes (filiações) e só dois amigos atenderam.  Em abril de 2010 eu fiz novos chamados, pois era preciso pré-aquecer o forno (lista de filiados e chapas) e ninguém atendeu.   Em junho eu fiz o último chamado, pois ai era misturar os ingredientes e bater a massa (convenções e candidatos).   Veio a campanha e eu equiparo isso ao assar o bolo,  mudanças efetivas deveriam ter sido feitas antes de misturar os ingredientes.

No dia das eleições apareceram os 'agredidos pela realidade', após meses de letargia e ignorando chamados, com ar de protesto e cobrando ações para mudar as eleições.   Dia da eleição é o fatiamento do bolo e as semanas seguintes foram a entrega (formação do governo, secretarias).   Em 2011 vamos comer esse bolo, muita gente que dormiu, achando que o poder decide apenas na semana da votação, vai ficar salivando ou dizendo que esta de regime e dispensa o bolo.

No caso presidencial a massa foi feita e vencerá o bolo que assar primeiro.  O segundo bolo será aproveitado, afinal é um grupo (um bolo) e que terá espaço na 'distribuição' dos fornecedores.

Aos jovens digo que o dia da eleição é apenas uma seleção e partilha de um longo processo, que tem início em setembro do ano anterior (pela Lei Eleitoral, deve ter 1 ano de filiação partidária para ser candidato) e com muitos altos e baixos.  O Poder mostrado na grande mídia, presidentes, governadores, são apenas representantes de grupos e ícones de estruturas de poder.   O poder que nos atinge diretamente poucos conhecem, são os secretários, os ministros e diretores.   Também fiz um chamado aos nossos amigos para conhecer, estudar e contatar os poderes, mas novamente poucos interessados.
Concluo e deixo a crítica que estive cercado de amadores e que agem por emoção,  vivendo na letargia e como expectadores ou palpiteiros do que querem mudar.

Como reflexão penso que esses 'bolos' foram feitos por homens, verdadeiros detentores do poder: o sujeito que fez as compras no mercado, pagou o forno e outras coisas.  Encontramos alguns colaboradores nas Prestações de Contas, nas reuniões de decisão e nos meios acadêmicos.  Mas isso é assunto para outro dia: o bolo do poder.

Na primeira fase eleitoral ja tivemos como fato os 400 deputados da base aliada e a  perda de grandes nomes no Senado.


Jean Tamazato

domingo, 31 de outubro de 2010

Quem tem dinheiro não se arrisca. Bildebergs no Brasil.

Encontrei esse post no Facebook, não sou adepto da "Teoria da Conspiração", mas há fatos interessantes:





Acredito que a última reunião do dos Bildebergs, decidiu a eleição no Brasil.
Esta se deu em 04 a 06 de junho de 2010 no Dolce Sitges Resort, em Sitges (Catalunha), Espanha. Logo em seguida, por volta do dia 12 do mesmo mês, a candidata Dilma Roscofe viajou para Europa a fim de se encontrar com o Presidente Francês e com o Manuel Durão, Presidente da UE (este é o porta voz dos Bilderbergs).
Mas, Serra também teve contato com Manuel Durão que veio ao Brasil conversar pessoalmente com o candidato e, como sempre, as portas fechadas.
Ora, uma das regras dos Bilderbergs, chamados de Iluminats por alguns, é FINGIR QUE EXISTE UM PROCESSO DEMOCRÁTICO eleitoral. A ELEIÇÃO SE BI-POLARIZA (com 2 candidatos), que são os que recebem verbas para poder disputar. 
GANHA QUEM RECEBE MAIS DINHEIRO, POIS, CONCORDOU COM QUALQUER SUJEIRA QUE O GRUPO BILDERBERG PROPUSER.
NA FIGURA ACIMA voce confere como o candidato apoiado pelos iluminats, o Sr. LULA, recebeu mais dinheiro do que a oposição. Voce pode considerar pouco, mas, é este o ritual. O candidato escolhido pelos Bilderbergs sempre recebe mais dinheiro q o rival.
Pra quem não sabe:
O Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, influentes no mundo empresarial, acadêmico, mediático ou político. As discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais não são registradas, sendo alvo de muitas críticas. O grupo de elite se encontra anualmente, em segredo, em hotéis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá.
Esse Grupo influência vários países e acredita-se que também manipulam a escolha dos presidentes de vários países.
O objetivo é tornar a humanidade capacho do consumismo. Meros trabalhadores de 3º mundo, sem lugar na mesa dos "poderosos".





segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Presidenciaveis

Recebi essa charge de um amigo do PSDB criticando nosso apoio ao candidato José Serra e dizendo que ele esta alinhado como o PT.   O amigo esquece ou desconhece a realidade do processo eleitoral.   Estamos elegendo gestores públicos, 'sindicos regionais' e 'comunidadore' ou despachantes de governo.   Desde 1995, com a nova Lei Eleitoral, não temos estadistas ou idealistas na política.  Se existe, são 'sobreviventes'  como o Plinio Sampaio.

Posto aqui a chargue, da qual estou de acordo...  afinal o que vai determinar nossa atuação, seguindo os acontecimentos do atual legislação eleitoral (coligações, diretórios), será nosso contato com os dirigentes partidários.    Como atuo no Vale do Paraíba e fui filiado durante 9 anos no PSDB vou manter o apoio ao PSDB nacional e estadual.  Para Federal  Paes de Lira (PTC - que nacional apoia o PT e estadual apoia o PP) e Estadual Ricardo Salles (DEM).. tudo isso em total conformidade com a lei. 


quinta-feira, 18 de março de 2010

Empresa americana quer concorrer a vaga no Congresso

Se depender de uma empresa americana, a figura do lobista que defende interesses de corporações nas instâncias legislativas é coisa do passado.

Sob o slogan "empresa também é gente", a empresa de relações públicas Murray Hill Inc. lançou uma campanha para concorrer a uma vaga no Congresso americano, pelo Estado de Maryland.

A empresa, para quem os políticos são "intermediadores entre eleitores e empresas", quer tornar mais aberta e "sincera" a forma de se fazer política em Washington.

Em tom de piada, e empresa lançou uma campanha com vídeo na internet e página no site de relacionamentos Facebook prometendo "deixar o humano em segundo ou terceiro plano".

A empresa resolveu explorar até as últimas consequências uma decisão da Suprema Corte de Justiça, que em janeiro passado reconheceu que as corporações têm tanto direito a participar de campanhas políticas como os indivíduos nos Estados Unidos.

Participação Na ocasião, a Suprema Corte decidiu em favor do grupo United Citizens, que havia questionado uma decisão da Comissão Eleitoral Federal, que em 2008 proibiu a apresentação de um filme sobre a então pré-candidata do Partido Democrata à Presidência Hillary Clinton.

Era a época das primárias e a lei (revogada em janeiro deste ano pela decisão da Suprema Corte) impedia que grupos com ou sem fins lucrativos exibissem peças consideradas "propaganda política".

O caso foi levado a várias instâncias até chegar à Suprema Corte, que determinou que o direito a liberdade de expressão, consagrado na Primeira Emenda da Constituição a todas as pessoas, físicas e jurídicas, foi violado.

A decisão gerou uma onda de críticas tanto da direita como da esquerda, inclusive do próprio presidente Barack Obama em seu discurso anual no Congresso.

Candidatura Em sua campanha, lançada no site da empresa, na internet, a Murray Hill Inc. afirma que "até agora os interesses corporativos têm sido a força por trás do Congresso (...), mas nunca podemos ter certeza absoluta de que (os congressistas) trabalharão para a gente".

"Esta é a nossa democracia. Nós a compramos. Nós a pagamos e vamos a mantê-la (...) Vote em Murray Hill Inc para o Congresso para ter a melhor democracia que o dinheiro pode comprar." Mas apesar da brecha legal, a empresa já sofre o primeiro obstáculo: a idade mínima para se candidatar a um cargo público no Estado de Maryland é 18 anos, e o candidato tem que estar registrado como eleitor.

A Murray Hill Inc. tem apenas cinco anos de vida e nesta semana, a Comissão Eleitoral de Maryland rejeitou a inscrição da empresa no registro de eleitores, porque ela "não reúne os requisitos mínimos", informou um dos advogados da comissão, Kevin Karpinski.

A Murray Hill Inc. pretendia concorrer pelo Partido Republicano porque, segundo Eric Hansel, que se apresenta como "o humano designado para representar a empresa", "sentimos que os republicanos são mais abertos à nossa plataforma de livre mercado e governo reduzido".

Para muitos, uma corporação se elegendo a um cargo público já é, por si só, um conflito de interesses, mas para Hansel, isso poderia tornar a política um espaço "mais honesto".

"Para que manter esta pantomima de um congressista com suposta livre vontade quando claramente sabemos que eles trabalham em função do financiamento de suas campanhas?", pergunta ele.

Excesso de realismo ou simples piada, o caso promete se converter em um bom debate nos meios legislativos americanos.

http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/03/18/empresa-americana-quer-concorrer-a-vaga-no-congresso.jhtm

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Medo dos corruptos, ignorância dos obsoletos fazem avançar censura na Internet.

Parlamentares debatem esta semana no Congresso proposta que prevê aplicar à internet as mesmas regras eleitorais impostas para o rádio e para a TV; o colunista do UOL em Brasília, Fernando Rodrigues, analisa o tema; saiba mais no blog do Fernando Rodrigues; confira dos casos de desvio de conduta no Congresso no Monitor de Escândalos do UOL ; visite o UOL Notícias ; Regras aplicadas para rádio e TV devem valer para a internet nas eleições 2010?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O velho problema do voto

O sistema eleitoral na república presidêncialista sempre foi um problema. Hoje discurte-se mais uma vez sobre o voto em lista fechada e com distritos, sistemas excelentes mas somente no autêntico parlamentarismo.

Assim se referia a esses acontecimentos, em crónica publicada no "Jornal do Brasil" de 23-5-1912, Carlos de Laet: "A República, segundo hoje confessa o Sr. Senador Glicério, tem sido o falseamento sistemático ao voto. Só o que ao ilustre paulista se pode, não objetar, mas aditar, é que o maior, o mais escandaloso de tais falseamentos se deu na eleição para a Constituinte, pleito iníquo, poi que já se realizava segundo as prescrições do famoso regulamento-gazua, mas de que, entretanto, nas mais desvantajosas condições para os monarquistas resultaram a minha eleição para deputado e a do Barão de Ladário para senador, pelo Distrito.Federal. Fomos ambos ditatorialmente eliminados; e do Governo Provisório, que ordenou tal atentado, fazia parte conspícua o cidadão Francisco Glicério. (...) A República, não se sentindo forte, em 1889, para governar com o povo, suprimiu o povo. Regime essencialmente fundado no voto popular, ela engendrou um sistema de falcatruas e irresponsabilidades tendente a não deixar eleger senão os apaniguados do Governo. E daí promanou aquele absurdíssimo espetáculo de um Partido, que na véspera não passava de ínfima minoria, e que meses depois não permitia nem na Câmara dos Deputados nem no Senado Federal uma só voz que lhe falasse do passado e que de fronte erguida intimasse ao presente, vitorioso, a honestidade e a lisura dos vencidos..." ("Obras seletas", vol. L pp. 177-178).

segunda-feira, 30 de março de 2009

Agradecimento e discurso de posse do Cel PAES DE LIRA

Câmara dos Deputados - www.camara.gov.br


Exmo Sr Dep Michel Temer,
DD Presidente desta Casa de Leis
Exmas Deputadas e Excelentíssimos Deputados Federais,
Meus irmãos brasileiros que assistem a esta cerimônia, especialmente os paulistas, cuja estirpe de bandeirantes forjou a grandeza do Brasil:
Paulista, filho de pai e mãe pernambucanos, tomo posse, neste 24 de março de 2009, de uma cadeira na Câmara Federal para, depois de trinta e cinco anos em defesa da sociedade nas fileiras da gloriosa Força Pública do Estado de São Paulo, continuar uma vida de luta em prol das pessoas de bem, agora no campo de batalha político.
Prometo lutar por todas as boas causas cuja bandeira valha a pena empunhar, em favor do povo brasileiro e, em especial, de meus conterrâneos paulistas.
Mas, acima de tudo, pugnarei pelos compromissos que, expressos em campanha no ano de 2006, trouxeram-me os votos necessários para ter o direito de ombrear com os meus pares nesta Casa Legislativa.
De fato, senhoras e senhores, minha chegada à Câmara dos Deputados recompõe em parte a bancada do Partido Trabalhista Cristão. Fui declarado eleito em 2 de outubro de 2006. Naquela ocasião, o PTC, partido pequeno, porém aguerrido, por via de forte esforço nacional,conquistou quatro cadeiras nesta Casa, sendo duas por São Paulo. Logo após, em 23 de outubro de 2006, uma surpreendente retotalização dos votos do Estado de São Paulo produziu, mediante cálculos extremamente questionáveis adotados pela Justiça Eleitoral, a perda de uma delas. Fui, por assim dizer, “deseleito”. Até hoje o PTC luta judicialmente por aquela segunda cadeira de São Paulo. Nos tempos subsequentes, dois outros parlamentares deixaram-no, fazendo minguar tristemente a representatividade política do Partido, legitimamente obtida nas urnas. Hoje, recompõe-se, parcialmente, em circunstâncias que ninguém desejaria, a densidade política do PTC nesta Casa de Leis.
Senhoras e senhores: parte da mídia, afeita a estereótipos, apresenta-me como um “Coronel linha dura”. Está bem: aceito o rótulo.
Fui, sim, linha dura por trinta e cinco anos, no combate intransigente ao crime, na preservação da ordem pública e na defesa da sociedade paulista contra toda ordem de facínoras. Fui, sim, linha dura na férrea preservação da integridade ética de minha Polícia Militar. Fui, sim, linha-dura na oposição às tentativas de diminuir-lhe o prestígio ou deprimir-lhe o valor histórico e institucional. Tenho sido, sim, linha-dura na oposição a movimentos pseudossociais que escolheram as águas turvas da violência física e moral e na oposição às ameaças à soberania e à integridade territorial do Brasil.
Militarei nesta digna Casa, no entanto, com visão política, ciente de que o exercício de mandato parlamentar, em um Estado Democrático de Direito, como já disse alguém, é a arte do possível. E, para ser mestre em tão difícil arte, há que ser, antes, aprendiz. E há que professar necessária dose de humildade. E há que buscar a articulação e aprender a compor forças para o atingimento do bem comum.
Continuarei, não obstante, a ser um linha-dura.
Serei linha-dura na luta pelos anseios dos policiais, especialmente os militares, e pela dignidade desses humildes brasileiros que, com grave risco de vida, defendem a todos nós contra os criminosos que ameaçam o modo de vida produtivo e pacífico desejado pelos brasileiros.
Serei linha-dura na luta pelos recursos e pela estrutura das forças policiais para o cumprimento de sua missão constitucional.
Serei linha-dura na luta pelo direito das pessoas de bem à legítima defesa, conforme definido na vitória popular do Referendo de 2005.
Serei linha-dura no imperativo de adequar a legislação penal, processual penal e de execução penal às necessidades e anseios da vítima inocentes e contra os interesses dos criminosos.
Serei linha-dura em repercutir o grito social contra a opressão fiscal, que sufoca as pessoas que trabalham duro e produzem riquezas para o futuro do Brasil.
Serei linha-dura no combate ao maligno processo de cooptação da juventude pobre das periferias pelo crime organizado, que ameaça destruir a seiva do futuro do País.
Serei linha-dura na preservação dos valores cristãos, dos valores da família e do civismo, fundamentos essenciais sem os quais o nosso Brasil caminhará, inexoravelmente, sobre areia movediça.
Serei linha-dura em fazer o que estiver a meu alcance para que o Parlamento tenha efetiva participação nos processos de demarcação de terras indígenas e outras áreas que suscitam potenciais conflitos sociais e ameaças à soberania.
Serei linha-dura em opor-me, com todas as minhas forças, ao apequenamento do Parlamento, causado pela edição abusiva e inconstitucional de medidas provisórias.
Serei linha-dura na luta pelo reequipamento das Forças Armadas, a fim de assegurar a projeção estratégica da potência emergente Brasil, e na defesa da dignidade salarial dos militares.
Serei linha-dura, em prol da imagem pública desta Casa, na adesão imediata e total aos critérios de transparência absoluta da prestação de contas parlamentar.
Serei linha-dura na defesa intransigente da vida humana desde o momento da concepção e na proteção dos direitos do nascituro no sagrado ambiente que é o ventre materno.
Serei linha-dura contra todas as iniciativas que pretendam desfigurar a família brasileira, tanto na forma como a conceitua a Constituição da República, como no modo como a encaram o Direito Natural e a Tradição Cristã.
Senhoras e senhores, ilustres parlamentares: acredito nas virtudes do Estado Democrático de Direito e só posso entender nele a existência de um Parlamento se este for forte, altivo e independente. Se hoje aqui estou é porque fui designado por um Poder Superior para a missão de atuar exatamente por tais objetivos e ajudá-los a atingi-los, pois sei que comungam dessa mesma convicção.
Vou cumprir a minha nova missão com a mesma energia e com a mesma dedicação que marcaram a minha vida militar.
Estou certo de que terei para tanto o decidido apoio de minha amada mulher, de meus amados filhos e de toda a minha querida família, apesar de saberem que, mais uma vez, a missão dificultará o nosso precioso convívio.
Espero também contar com a compreensão de Vossas Excelências a este novato que se apresenta em hora avançada, mas não tardia às lides do Parlamento. Aprendo muito depressa e logo poderei acompanhar o seu forte ritmo de trabalho em favor dos brasileiros em geral.
Pode-se imaginar que a transição da vida militar para a política seja difícil. Parodiando o poeta, eu digo que São Paulo deu-me para tanto régua e compasso. E a Polícia Militar ensinou-me a Disciplina para bem utilizá-los.
Isto, e mais a necessária iluminação do Alto, certamente irão dar-me forças.
Corações e mentes, pelo Brasil!

terça-feira, 24 de março de 2009

Cel. Paes de Lira, nosso deputado federal.

Caros amigos,

A notícia que todos aguardavamos:



Suplente de Clodovil assume e promete ‘linha dura, mas com coração suave’






Jairo Paes de Lira assumiu o mandato do deputado falecido.Ele teve cerca de 7 mil votos, enquanto Clodovil chegou perto dos 500 mil.


Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília



O coronel da reserva Jairo Paes de Lira (PTC-SP), que assumiu vaga de Clodovil (Foto: Ed Ferreira / Agência Estado)


Paes de Lira (PTC-SP) assumiu, na tarde desta terça-feira (24), o mandato de deputado federal como suplente de Clodovil Hernandes (PR-SP), que faleceu na semana passada. Após a posse, Lira, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo, aceitou o rótulo de “linha dura”, mas disse ter o “coração suave”. Ele teve cerca de 7 mil votos, enquanto Clodovil chegou perto da marca de 500 mil. “O rótulo de linha dura eu aceito. Continuo a ser linha dura na defesa do interesse do povo brasileiro. Linha dura sim, mas de coração suave”, afirmou o novo deputado. Lira reafirmou sua posição contrária à união civil entre homossexuais e ao aborto. Defendeu também a redução da maioridade penal para 16 anos. “É uma necessidade antiga da sociedade, nós não estamos ouvido os gritos que vêm das ruas. Se, com 16 anos, a pessoa pode eleger o presidente da República, tem também discernimento para responder por seus atos”.

Apesar de recusar a consideração de “antítese” de Clodovil, disse ter valores diferentes do deputado falecido. “Temos modo de vida diferentes, crenças e posições distintas”. Católico praticante, Lira disse que os valores da Igreja irão auxiliá-lo no desempenho do mandato. Lira não deve ficar com o gabinete de Clodovil, uma vez que existe uma lista de parlamentares pleiteando vagas no anexo IV, onde fica o local. Mesmo assim, o ex-coronel afirmou que não manteria a decoração feita pelo colega, que incluía uma mesa com suporte de uma cobra,. “Meu gabinete terá uma decoração normal. A decoração dele era pessoal, era a decoração do Clodovil”.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Senado se prepara para liberar campanhas políticas na web

12/01/2009

Senado se prepara para liberar campanhas políticas na web
É raro, mas às vezes os interesses dos políticos coincidem com os da sociedade.

Trata-se do
projeto de lei 291/08 do senador Expedito Júnior (PR-RO) sobre a liberação total da web, a qualquer tempo e hora, para se fazer campanha política.

O texto está pronto para ser votado pelo senadores. Basicamente, altera o artigo número 36 da lei 9.504, de 1997, que passaria a ter a seguinte redação:

“Art. 36. A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 5 de julho do no da eleição, salvo na rede mundial de computadores (internet), em que é livre, a qualquer tempo, a manifestação do pensamento para fins eleitorais, vedando-se o anonimato e o uso de métodos contrários à lei penal.”

Ou seja, o TSE ficaria totalmente dispensado de editar regulamentações complexas, obrigando os candidatos a fazerem propaganda apenas em seus sites próprios.

Mas é melhor esperar para festejar. O projeto ainda precisa ser aprovado pelo plenário do Senado e da Câmara. Se passar, será uma (rara) boa notícia vinda do Congresso Nacional.

Palpite do blog: vamos esperar.



Transcrito do Blog UOL Política - Jor. Reinaldo Azevedo
http://uolpolitica.blog.uol.com.br/

sábado, 1 de novembro de 2008

Dilemas do antiamericanismo

Dilemas do antiamericanismo
Dom Bertrand de Orleans e Bragança

"DE PARTIDA para os Estados Unidos, onde proferirei palestra no encontro nacional de 'supporters' da TFP norte-americana, decidi debruçar-me sobre o fenômeno do antiamericanismo.

Na minha juventude, os Estados Unidos espargiam pelo mundo um intenso fascínio. A americanização estampava-se nos modos de ser, vestir e se comportar de muitos de meus contemporâneos.

A nação norte-americana era portadora de uma modernidade que arredava a tradição considerada 'démodé'.

Uma atmosfera de otimismo e despreocupação inconseqüentes, de progresso risonho, envolvia seu povo e conquistava o mundo.

Hollywood tornara-se foco desse modo de ser felizardo, auto-suficiente, um tanto vulgar e igualitário e moralmente tolerante.

Vieram as batalhas culturais dos anos 60 e 70, que culminaram simbolicamente com a derrota no Vietnã.

Esses focos de militância antiamericana são agitados por um oba-oba pró - Obama: sua eventual vitória será fruto da propaganda

Tal derrota, sofrida mais no campo interno do que na frente de batalha, fruto da propaganda e da mentalidade libertária e pacifista, causou um abalo na estrutura psicológica do norte-americano e assinalou uma inflexão decisiva na sua história.

Tais inflexões não se dão de chofre nem têm como determinante um único fato. Elas germinam, estendem suas raízes, desabrocham e se consolidam ao longo de anos, às vezes, décadas. Mas determinados acontecimentos têm o condão de cristalizá-las.

Derrotado, o americano médio se encontrou diante do infortúnio, o qual traz muitas vezes consigo a reflexão saneadora e salvífica.

Enquanto nas profundidades da mentalidade americana se operava uma rotação fundamental, permanecia, em larga escala, a propensão ao gozo da vida, à displicência, ao comodismo, que se traduzia, ante a ameaça da hecatombe nuclear que assombrava o clima propagandístico da Guerra Fria, no slogan capitulacionista: 'Melhor vermelho do que morto'.

O espírito derrotista levou norte-americanos a queimar sua própria bandeira, num sinal público de menosprezo e hostilidade em relação aos valores que constituem o fundamento da nação.

Mas a metamorfose que se gestava nas profundidades foi emergindo com força incoercível, consolidando, segundo me parece, uma das transformações psicopolítico-sociais de maior vulto na história contemporânea. Em amplos e importantes setores da nação norte-americana brotou um conservantismo político, um senso de coerência, honra e pugnacidade, a par de tendências profundas, saudosas da tradição, tonificantes dos valores familiares e ávidas dos princípios perenes da civilização cristã.

Tal transformação incidiu igualmente nas escolhas da linguagem, dos trajes, das maneiras, das residências, dos objetos de utilidade ou de decoração etc.

Curioso é notar que, paralelamente a tal mudança, o antigo fascínio pelos Estados Unidos foi sendo substituído por um sentimento de acrimônia e até mesmo de hostilidade.

O antiamericanismo passou a ser militante em vastos círculos dirigentes e difuso em certas camadas do público.

Os Estados Unidos, considerados outrora fonte da modernidade, passaram a ser apontados como retrógrados e obliterados, e contra eles se alimentaram parcialidades, má-vontades e intransigências.

No presente momento, um fato desconcertante irrompe em cena. Esses focos de propaganda e militância antiamericana são agitados por um verdadeiro oba-oba pró-Barack Obama: o homem da 'mudança', de uma 'mudança' que ninguém se abalança a definir, nem ele próprio, mas que esses círculos parecem almejar para os Estados Unidos e o mundo.

Como esse antiamericanismo rançoso se transmuta e se torna pró-americano? Dou-me conta de que ele não constitui uma manifestação simplista de nacionalismo ou de antiimperialismo, mas traz involucrada profunda animadversão ideológica. Volta-se contra um certo tipo de EUA.

Revela um mal-estar ante o fato de parte muito considerável e dinâmica da sociedade americana (com forte pujança entre os jovens) ter aderido a tendências, ideais e princípios conservadores, no sentido mais amplo do termo.

A torcida pelo candidato democrata é, para mim, sintoma do desejo desenfreado de certas máquinas político-propagandísticas de inverter essa conjuntura.

A eventual vitória de Obama será o fruto de uma gigantesca operação de propaganda, à qual não faltaram ingredientes variados, até turbulência financeira. Mas terá ela a capacidade de alterar a realidade profunda da opinião pública norte-americana?

DOM BERTRAND DE ORLEANS E BRAGANÇA

é trineto de dom Pedro 2º."

terça-feira, 1 de julho de 2008

Coeficiente eleitoral

O coeficiente eleitoral é que determina a eleição dos eleitos ao Poder Legislativo, salvo o cargo de Senador em que vence o mais votado.

De uma forma simples o coeficiente eleitoral é a divisão dos votos válidos pelo numero de vagas disputadas, esse resultado é o número de votos necessários para eleger um representantes.

Exemplo hipotético: uma cidade com 5.500.000 de eleitores tem 55 vereadores, a divisão nos da o quociente partidário de 100.000 votos, ou seja, a cada 100 mil votos recebidos pelo partido este elege um vereador.

No caso de coligação os votos recebidos valem para todos os candidatos desta, elegendo os mais votados da coligação dentro do quociente obtido.

Um dos casos mais pitorescos desse sistema foi a eleição do Dr. Enéias para Deputado Federal, resultando na eleição de outros deputados federais como o advogado Ildeu Araújo, eleito com apenas 381 votos, conforme noticia http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20021009/pri_tem_091002_211.htm

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Vereadora que só teve um voto toma posse em cidade do Piauí

JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha

Uma suplente de vereador de Pau d'Arco do Piauí (cerca de 70 km de Teresina), que teve apenas um voto na eleição de 2004, tomou posse anteontem na Câmara Municipal. Para o presidente da Casa, Josenilton Bacelar (PP), foi "algo triste".

A vereadora Carmem Lucia Portela Santos (PSB) assumiu o cargo após o vereador Miguel Nascimento ter sido cassado pela Justiça Eleitoral.

Após a cassação de Nascimento, assumiria a vaga Reginaldo Santos, cunhado da vereadora, que morreu em um acidente de carro. O caminho ficou aberto para Carmem, que era sua suplente no partido, com seu único voto, alcançar o cargo na Casa e um salário de R$ 1.300.

"A gente fica triste, mas é determinação da Justiça, então, temos de cumprir a lei", disse o presidente da Câmara, que deu posse a Carmem na segunda-feira, quando a conheceu.

No dia da posse, ainda de acordo com o relato de Bacelar, a vereadora disse em discurso que estava ali representando o cunhado e para cumprir uma determinação da Justiça Eleitoral. A reportagem não conseguiu localizar a vereadora na tarde de ontem.

Segundo dados do IBGE de 2007 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município tem 3.713 habitantes.

Em torno de 3.000 pessoas estavam aptas a votar nas eleições para vereador em 2004 em Pau d'Arco do Piauí, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u408517.shtml