quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Novos partidos na nova ordem eleitoral brasileira


Tudo indica que nenhum partido será criado nesse ano participe das Eleições 2014, se for ocorrer as alterações eleitorais como o atual governo deseja, vai ficar ainda mais difícil a criação de partido político. A Rede, grupo da ex-senadora Marina Silva, coletou mais de 800.000 assinaturas, mas não conseguiu certificar nem 200 mil assinaturas. Para ser candidato é preciso ter no mínimo um ano de filiação, ou seja, Marina tem menos de dois meses para certificar 500 mil assinaturas e e ter aprovação no TSE, ou seja, cada dia que passa agora é crucial.
Recentemente o jornal Estadão (Política, 24 de julho de 2013) citou nomes e cifras que devemos considerar e refletir sobre os demais grupos que tentam fundar novos partidos:
"Em 2010, quando concorreu à Presidência pelo PV, Marina recebeu doações de empresas que hoje estão na lista negra da Rede: R$ 400 mil da Ambev e R$ 100 mil da Bunge Fertilizantes.
As construtoras Andrade Gutierrez (R$ 1,1 milhão), Camargo Correa (R$ 1 milhão), Construcap (R$ 1 milhão) e o Itaú Unibanco (R$ 1 milhão) também deram contribuições para a campanha."

Lembremos de Neca Setúbal, herdeira do Itaú e do bilionário Guilherme Leal, dono da Natura e que contribuiu com R$ 12 milhões. Continua o Estadão: "A ex-ministra conseguiu apenas R$ 170 mil de doações de pessoas físicas pela internet nos 58 dias em que um site ficou disponível para arrecadação."

Na opinião de Jean Tamazato, coordenador do Monarquia21, não há chances para criação de novos partidos nem em 2014 e nem 2016, e de Monarquia relembra o que sempre foi dito: os Príncipes e os principais lideres monarquistas são contra qualquer partido monarquista. Realidade é ter candidato monarquista nos partidos já existentes.
Em tempo:  Marina é a única candidata que apresentou crescimento nas pesquisas no últimos anos.  Pessoalmente não vou ficar admirado se ela entrar em um partido já existente e sair em 2014 para presidente.
 

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