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domingo, 18 de maio de 2008

XVIII Encontro Monárquico

XVIII Encontro Monárquico
Rio de Janeiro, 7 de junho de 2008 – Hotel Glória, Salão Colonial
Rua do Russel, 632 – Glória – Rio de Janeiro


9h30 Recepção aos participantes
10h00 Abertura – S.A.I.R. o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil
10h15 "A Gloriosa Herança do Império do Brasil" – Dr. Luiz Périssé Duarte Júnior
11h15 Café
11h30 "Movimento Monárquico Brasileiro: 120 Anos de História" – Dr. José Guilherme Beccari
12h45 Almoço
15h00 Reabertura dos trabalhos — SS.AA.RR. os Príncipes D. Rafael e D. Amélia de Orleans e Bragança
15h15 "A República no Banco dos Réus" – Prof. Dr. Gilberto Callado de Oliveira
16h30 "Verdades sobre o Aquecimento Global" – Prof. Dr. José Carlos de Almeida Azevedo
17h30 Coffee-break
18h00 "O Brasil e sua Dependência do Mar" – Vice-Almirante Luiz Fernando Palmer da Fonseca
19h00 Sessão de encerramento
Palavras finais de S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil. Entrega de diploma aos participantes

http://www.monarquia.org.br/encontromonarquico/

Veja no link acima o formulario de inscricao e mais informacoes.

Dica: ao ficar hospedado no Hotel Glória, opte pelo pacote Final de Semana, além de mais em conta pelas mesmas condiçoes da diaria normal, esta incluso uma refeicao por dia.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Selo comemorativo dos 200 anos da Chegada da Família Real


Os Correios e os 200 anos da Chegada da Família Real



A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, vivenciando a relevância do evento ímpar de 2008 - os 200 anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil - programou a emissão, até dezembro, de nada menos de 14 selos comemorativos daquele grande acontecimento da História luso-brasileira e suas importantes decorrências para a vida nacional.


O primeiro deles, em emissão conjunta com os Correios de Portugal, teve seu lançamento marcado para o dia 22 de janeiro, simultaneamente em Salvador, Rio de Janeiro e Lisboa. Trata-se de um se-tenant, conjunto de dois selos que retrata à direita (a Oriente) a partida em Lisboa; ao centro um navio que figura a travessia; e à esquerda (a Ocidente) a chegada, primeiro a Salvador e depois ao Rio de Janeiro, tendo em primeiro plano a figura do Príncipe Regente Dom João.


O texto do Edital de Emissão do selo, elaborado pela Comissão para as Comemorações do bicentenário evento, abaixo reproduzido, constitui feliz síntese das circunstâncias, dos fatos e das decisões que marcaram aquele período transcendente de nossa História, com destaque para a atuação do Príncipe Regente que, aclamado Rei no Rio de Janeiro em 1818, como Dom João VI, tornar-se-ia o primeiro monarca brasileiro.


O Selo estará disponível ao público em todas as Agências Filatélicas dos Correios, localizadas nas capitais dos Estados e nos Aeroportos Internacionais do Rio de Janeiro e São Paulo. Poderá ser adquirido também pela Internet: www.correios.com.br , clicando-se sucessivamente Correios on line > produtos / Correios NET Shopping > selos / > 2008.





Edital: VINDA DE D. JOÃO E DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL



D. João chegou a Salvador em 22 de janeiro de 1808. Seis dias depois, decretava a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Logo em seguida, criava a Escola Médico-Cirúrgica da Bahia. Com o primeiro ato, desmanchava o monopólio colonial: doravante, o Brasil poderia comerciar com qualquer país e não apenas com a Metrópole ou com a intermediação portuguesa. Com o segundo, criava a primeira instituição de ensino superior em terra brasileira. As duas decisões quebravam a estrita dependência com que Lisboa mantinha os seus domínios americanos e prenunciavam as grandes reformas que D. João faria na vida brasileira.


Ao trasladar-se com a Família Real para o Rio de Janeiro, onde desembarcou em 8 de março de 1808, o Príncipe Regente mudava a capital portuguesa de Lisboa para o Brasil. Não chegava ao Rio como foragido ou exilado, mas como soberano em solo seu. E, entre os seus súditos, resguardaria a dinastia das humilhações a que Napoleão submeteu tantas outras, manteria a integridade do território de Portugal e conservaria as suas possessões no resto do mundo.


Com sua vinda, D. João mudou inteiramente o Brasil. Para onde quer que se olhe, atualmente, é difícil que não se veja um gesto fundador seu. Ele teve, ajudado por conselheiros como Rodrigo de Souza Coutinho, de refazer no Brasil o Estado português, de recriar as estruturas que deixara do outro lado do oceano e de inventar novas. Desfez a proibição de que houvesse indústrias no Brasil, ditou o regulamento da Administração Geral dos Correios, estabeleceu a Impressão Régia, que, além de publicar documentos oficiais e o primeiro jornal que teve o país, a Gazeta do Rio de Janeiro, se transformou numa grande casa editora, e criou - a enumeração não é completa - o Conselho de Estado, o Conselho da Fazenda, o Conselho Supremo Militar e de Justiça, o Arquivo Militar, o Tribunal da Mesa do Desembargo do Paço e da Consciência e Ordens, ou seja, o judiciário independente no Brasil, a Intendência Geral da Polícia, a Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, o Arsenal de Marinha, a Fábrica de Pólvora, o Banco do Brasil, uma escola médica, a Academia dos Guardas-Marinhas, a Academia Militar, uma escola de comércio, o Museu Nacional, a Escola de Ciências, Artes e Ofícios, a Biblioteca Real e o Jardim Botânico. Durante sua estada, o país tornou-se um outro e progrediu num ritmo que nunca dantes conhecera. Daí que, entre 2008 e 2021, tantas entidades brasileiras comemorem seus 200 anos de fundação ou de transferência para o Brasil. Nesse último caso está o Corpo de Fuzileiros Navais.


Em 16 de dezembro de 1815, D. João igualou num reino unido o Brasil a Portugal. E, em 6 de fevereiro de 1818, quase dois anos depois da morte de D. Maria I, fez-se aclamar rei no Rio de Janeiro. É de crer-se que não tivesse a intenção de retornar a Lisboa e desejasse transformar o Rio, de provisória, na capital permanente do Reino. Forçado pela revolução liberal portuguesa de 1820 a voltar para a Europa, deixou um país muito melhor do que aquele a que chegara treze anos antes e com a estrutura montada de um estado, pronto para se tornar independente. Por isso, pode-se datar da chegada de D. João e da Família Real ao Rio de Janeiro o início do processo de emancipação política do Brasil.


Os selos postais desta emissão têm o importante papel de registrar os 200 anos de um fato histórico que alterou a rotina política, econômica e sociocultural do Brasil, contribuindo para o seu desenvolvimento, ao mesmo tempo em que prestam homenagem aos reis de Portugal e aos seus descendentes, personagens queridos de nossa história.


Comissão para as Comemorações pelo Bicentenário da Chegada de D. João e da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro


Sobre o Selo


No se-tenant, composto por dois selos, na imagem à direita, o artista retrata a partida do navio com a Família Real de Portugal, caracterizada, também, pela despedida das pessoas que permaneceram no país. O selo à esquerda apresenta em primeiro plano a figura de D.João, tendo, ao fundo, ícones das duas cidades brasileiras, Salvador e Rio de Janeiro, onde as embarcações portuguesas, respectivamente, chegaram ao Brasil. O se-tenant tem como elemento comum o navio, simbolizando a partida e a chegada da Corte. Foi utilizada a técnica de fotografia, desenho e computação gráfica.