É ilustrativo, a respeito da hipertrofia da máquina estatal brasileira, o seguinte depoimento:
“A Prefeitura do Rio de Janeiro tem mais de 150 mil funcionários, enquanto que a de Nova York – com uma população de 14 milhões de pessoas – tem apenas 30 mil; (...) faz pouco tempo que uma companhia petrolífera internacional se propôs a tornar o país auto-suficiente, com apenas 25 mil funcionários, enquanto a Petrobrás jamais pode se propor a isso, embora empregue mais de 75 mil pessoas; (...) o país tem mais de dez milhões de servidores públicos para uma população de 130 milhões (um funcionário público para atender, a priori, a cada doze outros habitantes), aberração sem precedentes. Um dos mais importantes ministros do atual governo afirmou recentemente que só na administração federal há cerca de 450 mil funcionários ociosos! Trata-se de verdade inarredável: se desaparecessem quatro quintos das repartições públicas, e dos seus funcionários, o país não o perceberiam; o andamento da Administração continuaria normalmente; muito provavelmente melhoraria. Não se pode perder de vista que o Ministério da Economia da Alemanha Ocidental – a terceira potência econômica do mundo – tem pouco mais de 300 (trezentos) funcionários. Näo se pode deixar de lembrar, por exemplo, que em todo o mundo as estradas de ferro são um grande negócio, produzem lucro tão bons quanto a excelência dos serviços que prestam; no Brasil, produzeem prejuízos” (Paulo Napoleão Nogueira da Silva, professor de direito constitucional na Universidade Estadual Paulista em Araçatuba).
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domingo, 24 de maio de 2009
Petrobrás e outros elefantes
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