segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A Volta ao Mundo da Nobreza: D. Pedro II


Numa viagem ao interior de Minas, D. Pedro II observou que no meio de uma multidão compacta uma negra fazia grande esforço para se aproximar, mas as pessoas à sua volta procuravam impedi-la. Compadecido, ordenou que a deixassem aproximar-se, e ela se apresentou:
— Meu senhor, eu sou Eva, uma escrava fugida, e venho pedir a Vossa Majestade a minha liberdade.
O imperador mandou tomar as notas necessárias, prometeu dar-lhe a liberdade quando regressasse, e efetivamente entregou à cativa o documento de alforria. Algum tempo depois, indo a uma das janelas do palácio de São Cristóvão, no Rio, viu um guarda tentando impedir que uma preta velha entrasse. Sua memória prodigiosa reconheceu imediatamente a ex-escrava de Minas, e ele ordenou:
— Entre aqui, Eva!
A preta precipitou-se porta adentro, e entregou ao seu protetor um saco de abacaxis, colhidos na roça que plantara depois de liberta.57

Este e outros fatos você encontra no livro A Volta ao Mundo da Nobreza, de Leon D. Beaugeste. Adquira seu exemplar em www.mundodanobreza.com.br

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A revista "Catolicismo", mensário de cultura e atualidades que caminha para seis décadas de publicação ininterrupta, se honra de ter acolhido já em suas páginas diversas colaborações de S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança - no que o Chefe da Casa Imperial seguiu os passos de seu saudoso Pai o Príncipe Dom Pedro Henrique.
Para sua edição de fevereiro a revista solicitou a Sua Alteza uma entrevista sobre o momentoso tema do 200 anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, no que foi atendida com grande satisfação.

Assinaturas da Revista podem ser feitas em meu outro blog
http://revistacatolicismo.blogspot.com

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Entrevista com historiador sobre a Vinda da Familia Real

A Revista Pesquisa-Fapesp e a Rádio Eldorado realizaram neste fim-de-semana uma boa entrevista sobre a vinda da Família Real ao Brasil. Veja mais em:
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4459&bd=2&pg=1&lg=

Entrevista em audio
http://revistapesquisa.fapesp.br/radio/19.01.08/bloco2.mp3

domingo, 20 de janeiro de 2008

Selo comemorativo dos 200 anos da Chegada da Família Real


Os Correios e os 200 anos da Chegada da Família Real



A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, vivenciando a relevância do evento ímpar de 2008 - os 200 anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil - programou a emissão, até dezembro, de nada menos de 14 selos comemorativos daquele grande acontecimento da História luso-brasileira e suas importantes decorrências para a vida nacional.


O primeiro deles, em emissão conjunta com os Correios de Portugal, teve seu lançamento marcado para o dia 22 de janeiro, simultaneamente em Salvador, Rio de Janeiro e Lisboa. Trata-se de um se-tenant, conjunto de dois selos que retrata à direita (a Oriente) a partida em Lisboa; ao centro um navio que figura a travessia; e à esquerda (a Ocidente) a chegada, primeiro a Salvador e depois ao Rio de Janeiro, tendo em primeiro plano a figura do Príncipe Regente Dom João.


O texto do Edital de Emissão do selo, elaborado pela Comissão para as Comemorações do bicentenário evento, abaixo reproduzido, constitui feliz síntese das circunstâncias, dos fatos e das decisões que marcaram aquele período transcendente de nossa História, com destaque para a atuação do Príncipe Regente que, aclamado Rei no Rio de Janeiro em 1818, como Dom João VI, tornar-se-ia o primeiro monarca brasileiro.


O Selo estará disponível ao público em todas as Agências Filatélicas dos Correios, localizadas nas capitais dos Estados e nos Aeroportos Internacionais do Rio de Janeiro e São Paulo. Poderá ser adquirido também pela Internet: www.correios.com.br , clicando-se sucessivamente Correios on line > produtos / Correios NET Shopping > selos / > 2008.





Edital: VINDA DE D. JOÃO E DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL



D. João chegou a Salvador em 22 de janeiro de 1808. Seis dias depois, decretava a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Logo em seguida, criava a Escola Médico-Cirúrgica da Bahia. Com o primeiro ato, desmanchava o monopólio colonial: doravante, o Brasil poderia comerciar com qualquer país e não apenas com a Metrópole ou com a intermediação portuguesa. Com o segundo, criava a primeira instituição de ensino superior em terra brasileira. As duas decisões quebravam a estrita dependência com que Lisboa mantinha os seus domínios americanos e prenunciavam as grandes reformas que D. João faria na vida brasileira.


Ao trasladar-se com a Família Real para o Rio de Janeiro, onde desembarcou em 8 de março de 1808, o Príncipe Regente mudava a capital portuguesa de Lisboa para o Brasil. Não chegava ao Rio como foragido ou exilado, mas como soberano em solo seu. E, entre os seus súditos, resguardaria a dinastia das humilhações a que Napoleão submeteu tantas outras, manteria a integridade do território de Portugal e conservaria as suas possessões no resto do mundo.


Com sua vinda, D. João mudou inteiramente o Brasil. Para onde quer que se olhe, atualmente, é difícil que não se veja um gesto fundador seu. Ele teve, ajudado por conselheiros como Rodrigo de Souza Coutinho, de refazer no Brasil o Estado português, de recriar as estruturas que deixara do outro lado do oceano e de inventar novas. Desfez a proibição de que houvesse indústrias no Brasil, ditou o regulamento da Administração Geral dos Correios, estabeleceu a Impressão Régia, que, além de publicar documentos oficiais e o primeiro jornal que teve o país, a Gazeta do Rio de Janeiro, se transformou numa grande casa editora, e criou - a enumeração não é completa - o Conselho de Estado, o Conselho da Fazenda, o Conselho Supremo Militar e de Justiça, o Arquivo Militar, o Tribunal da Mesa do Desembargo do Paço e da Consciência e Ordens, ou seja, o judiciário independente no Brasil, a Intendência Geral da Polícia, a Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, o Arsenal de Marinha, a Fábrica de Pólvora, o Banco do Brasil, uma escola médica, a Academia dos Guardas-Marinhas, a Academia Militar, uma escola de comércio, o Museu Nacional, a Escola de Ciências, Artes e Ofícios, a Biblioteca Real e o Jardim Botânico. Durante sua estada, o país tornou-se um outro e progrediu num ritmo que nunca dantes conhecera. Daí que, entre 2008 e 2021, tantas entidades brasileiras comemorem seus 200 anos de fundação ou de transferência para o Brasil. Nesse último caso está o Corpo de Fuzileiros Navais.


Em 16 de dezembro de 1815, D. João igualou num reino unido o Brasil a Portugal. E, em 6 de fevereiro de 1818, quase dois anos depois da morte de D. Maria I, fez-se aclamar rei no Rio de Janeiro. É de crer-se que não tivesse a intenção de retornar a Lisboa e desejasse transformar o Rio, de provisória, na capital permanente do Reino. Forçado pela revolução liberal portuguesa de 1820 a voltar para a Europa, deixou um país muito melhor do que aquele a que chegara treze anos antes e com a estrutura montada de um estado, pronto para se tornar independente. Por isso, pode-se datar da chegada de D. João e da Família Real ao Rio de Janeiro o início do processo de emancipação política do Brasil.


Os selos postais desta emissão têm o importante papel de registrar os 200 anos de um fato histórico que alterou a rotina política, econômica e sociocultural do Brasil, contribuindo para o seu desenvolvimento, ao mesmo tempo em que prestam homenagem aos reis de Portugal e aos seus descendentes, personagens queridos de nossa história.


Comissão para as Comemorações pelo Bicentenário da Chegada de D. João e da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro


Sobre o Selo


No se-tenant, composto por dois selos, na imagem à direita, o artista retrata a partida do navio com a Família Real de Portugal, caracterizada, também, pela despedida das pessoas que permaneceram no país. O selo à esquerda apresenta em primeiro plano a figura de D.João, tendo, ao fundo, ícones das duas cidades brasileiras, Salvador e Rio de Janeiro, onde as embarcações portuguesas, respectivamente, chegaram ao Brasil. O se-tenant tem como elemento comum o navio, simbolizando a partida e a chegada da Corte. Foi utilizada a técnica de fotografia, desenho e computação gráfica.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

COALIZÃO


Precisamos de coalização como foi feito nos Estados Unidos durante a campanha de Roland Regan.


Em 2002 assisti conferëncia com Morton Blackwell, destacado líder conservador dos Estados Unidos e mentor da campanha de Regan.




Na foto Morton Blackwell, eu e Mário Navarro. Feita com uma cämara digital de apenas 1.2 Mb.
Em breve vou colocar o texto da conferencia na integra, em portugues, no grupo Monarquistas Google.. inscreva-se no menu ao lado direito e receba informacoes.

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Parabens aos Senadores!!!

Fim da CPMF
Sem dúvida esta entre as maiores conquistas da oposição.

No Império havia 14 impostos, e uma norma que dizia: "Enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos".

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Imperial Irmandade do Outeiro da Glória comemora 182 anos de D. Pedro II

Após a Missa, celebrada por Monsenhor Sérgio Costa Couto, capelão da Igreja do Outeiro da Glória, comemorou-se na sede a Irmandade Imperial do Outeiro da Glória o aniversario de D. Pedro II, patrono da Irmandade. Nossa anfitriã na Irmandade foi a Da. Lêda Machado.

Junto com o Sr. Roberto Tonin, Secretário Nacional do Partido Federalista, Eng. Paulo Sato, Conselheiro do Instituto Federalista e o Sr. Jean Meneses do Carmo, proprietário da Livraria Camões, cumprimentamos as Princesas Da. Maria da Graça e suas filhas Da. Isabel Eleonora e Da. Luiza Carolina. Da. Maria da Graça é esposa de D. Fernando Diniz de Orleans e Bragança.

No mesmo dia foi apresentado o novo provedor da Imperial Irmandade, o Dr. Joel Rennó.


Aspecto da Missa




Eu cumprimentando Da. Isabel Eleonora



Princesas reunidas com os diretores da Imperial Irmandade do Outeiro da Glória


Armas do Império no bolo oferecido pela Imperial Irmandade do Outeiro da Glória



Eu, Da. Luiza Carolina, Da. Graça, Da. Isabel Eleonora, Dr. Joel Rennó, atual Provedor da Irmandade.

II Jornada Monarquista

Ocorreu no dia 1 de dezembro, no South America Copacabana Hotel, a II Jornada Monarquista. Promovida pelo Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, contou com as ilustres presenças dos Príncipes D. Luiz e D. Bertrand.

O evento foi excelente e contou com numeroso e seleto público. Meus agradecimentos aos monarquistas veteranos Da. Lêda Machado, Dr. Ohannes Kabderian, Dr. Paulo Evaristo Sousa e amigos que ajudam na minha recepção e dos meus convidados.


Abertura da II Jornada Monarquista



Público presente durante a abertura da II Jornada


D. Bertrand conversando com monarquistas durante o coffe-break


segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Últimas

Estou no Vale do Paraíba visitando meus familiares. Aproveitando o sossego para redigir, editar algumas fotos e traçar os diretórios político na regiäo.

Sábado recebemos, em Säo José dos Campos, o Roberto Tonin, Secretário Nacional do Partido Federalista. Estivemos no Center Vale Shopping com mais seis amigos. Reencontrei um advogado monarquista, ele tinha feito visita na antiga sede do Pró Monarquia (R. Sabará) e voltamos o contato. Passarmos a tarde na Vl. Ady Ana conversando com o Marcos Gonçalves a parte técnica para o financiamento dos diretórios municipais.

No início da noite visitamos o novo parque de S. José dos Campos, onde funcionou o Santório Vicentina Aranha. Em plena área urbana, o que eu chamo de "Higienópolis de SJCampos", vimos nos seus jardins alguns gambás. Em caminhada nas longas estradas internas do parque, expliquei os casos curiosos e que poucos sabem: o Dr. Ednardo P. Santos, ex-prefeito de SJC (anos 70) foi mordomo do antigo Sanatório. Quando ainda adolescente o Santório era um asilo, eu fui visita-lo com dois amigos e professores. Foram bons tempos.

Aguardem novas publicaçöes e fotos.

Boa semana a todos,

Jean Tamazato

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Atividades monarquistas na primeira quinzena.

Aconteceu no dia 7 de novembro mais uma palestra na sede da Pró Monarquia, sobre mitos e verdades do aquecimento Aquecimento Global, proferida pelo Dr. Emilson Queiroz, da Embrapa. Breve irei disponibilizar um breve relato e fotos do evento.

Segunda, dia 12, o Príncipe D. Bertrand viajou para Ribeirão Preto como Porta-Voz do movimento Paz no Campo. O Sr. Atílio Faoro acompanhou o Príncipe.

O feriado passarei junto com os amigos monarquistas produzindo material para a Internet e, sexta e sábado, viajo ao Vale do Paraíba para fundar os diretórios federalistas.

Amigo leitor, peço-lhe que se inscreva no meu blog através do RSS/Feeds ou no grupo Monarquistas.

Aguardem novidades!