sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
sábado, 4 de dezembro de 2010
Mercearia Paraopeba
Mercearia Paraopeba, em Itabirito-MG, mantendo a tradição do mercado livre em uma sociedade orgânica.
domingo, 31 de outubro de 2010
Brasileiro não está disposto a pagar mais impostos em troca de serviços públicos
Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 29/10/2010 9:10
SÃO PAULO – A maioria dos brasileiros admite que não pagaria mais impostos para ter direito a mais serviços públicos. Pesquisa realizada pela Esaf (Escola de Administração Fazendária), do Ministério da Fazenda, aponta que 53,7% dos brasileiros não estão dispostos a ter aumentada sua carga tributária, mesmo que recebessem em troca mais serviços.
Outros 42,6% disseram que pagariam mais impostos e contribuições com maior contrapartida governamental.
Quando feita a análise por região, o Sul é a que mais recusa a ideia de aumento na carga tributária (58,9%). As regiões Norte e Nordeste são as mais favoráveis ao aumento nos impostos, tendo como benefício o aumento de serviços públicos à sua disposição. Os contribuintes dispostos a pagar mais somam 45,8% e 48,2%, respectivamente.
Sonegação
O estudo, que teve com objetivo detectar a percepção dos brasileiros a respeito dos impostos, também questionou o nível de gravidade da sonegação considerado pela população. Para 78,9%, este é um problema grave ou muito grave. Apenas 7,2% consideram que a sonegação de impostos não configura um problema.
Quanto à punição dos sonegadores, os brasileiros se mostraram divididos. Enquanto 41,6% acreditam que a probabilidade de punição é baixa ou nenhuma, 51,4% acreditam que o risco é alto ou médio dos sonegadores serem punidos no País.
A maioria dos entrevistados (57%) declarou que não denunciaria uma pessoa que sonega impostos, contra 35,5% dos que responderam que fariam denúncia.
Segundo o estudo, entre os motivos apontados pelas pessoas para não denunciarem, estão a isenção de responsabilidade pessoal, pois consideram que a fiscalização é incumbência da Receita Federal e de outros órgãos oficiais.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
“Faltou coragem à oposição ao não defender a privatização”, diz FHC
Em palestra para empresários em Cartagena, na Colômbia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez uma dura crítica ao seu partido por não ter defendido nas eleições o programa de privatização do seu governo.
“Faltou coragem à oposição em explicar de forma convincente que fizemos certo em privatizar”, disse Fernando Henrique. “A sociedade saberia entender se a oposição tivesse mostrado os benefícios da privatização”.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez essas afirmações durante palestra proferida por ele no 15º Meeting Internacional, promovido por João Doria Jr em Cartagena, com a presença de mais de 150 empresários brasileiros do Lide.
Segundo Fernando Henrique, sua crítica não se refere apenas ao primeiro turno das eleições de agora, mas também às campanhas de 2002 e 2006.
Agora, de acordo com ele, o candidato tucano à presidência, José Serra, parece ter se convencido da necessidade de defender a privatização e irá fazê-lo na campanha do segundo turno.
Numa crítica direta à estratégia de campanha tucana, FHC disse que, em parte, essa decisão de se esquivar de defender a privatização se deve ao fato de, nas campanhas, os candidatos ficarem muito amarrados aos marqueteiros e suas recomendações.
“Nas eleições, prevalece o marquetismo”.
Para ele, essa decisão foi um erro evidente e deverá ser corrigido agora.
FHC citou vários benefícios ao país gerados pela população, principalmente na telefonia. Lembrou o avanço da internet e o fato de o país ter hoje 200 milhões de celulares.
“Se não tivesse tido a privatização, o país não teria internet hoje”, afirmou.
Lembrou que a privatização da telefonia foi um bom negócio para o governo, que conseguiu arrecadar com o leilão US$ 28 bilhões com a venda de 22% do capital das teles. Hoje, se somarem todas as teles, FHC disse que o total não chega a US$ 100 bilhões.
“Nós vendemos caro”, afirmou.
FHC também defendeu as privatizações da Embraer, que se tornou a terceira maior companhia de aviação mundo, e da Vale, que, segundo ele, hoje paga mais em imposto do que o governo recebia em dividendos.
O ex-presidente deixou claro que não são todas as empresas que devem ser privatizadas. Ele afirmou que nunca defendeu, por exemplo, a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil, mas sim que se tornassem grandes corporações e que fossem competitivas.
Mas FHC disse ainda que não se pode pensar que toda empresa estatal beneficia o povo.
Segundo ele, muitas estatais só atuam em benefício de algumas corporações e partidos políticos numa aliança entre o setor público e privado na qual o povo é quem mais perde.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Manga com leite faz mal?
05 de Junho de 2009 16:19
Manga com leite faz mal?
Quando criança, na pequena cidade de Américo de Campos, havia um tabu de que comer manga após tomar leite fazia mal. Por crendice eu respeitava o tabu até que um dia, o Dr. Doélio, médico da cidade, disse que isso era bobagem.
Bem mais tarde, já adulto, descobri a origem do tabu: à época pré-absolvição dos escravos, os fazendeiros criaram esse tabu para evitar que os escravos tomassem leite escondido já que eles comiam muitas mangas, abundantes nas fazendas.
Estou contando essa história a propósito da desonestidade intelectual de membros importantes do governo do PT a respeito da privatização. Em privado, nas conversas, eles admitem a importância dos investimentos do setor privado em obras e serviços públicos (PPPs, concessões etc.) mas em público demonizam a “privatização”. Como resultado, nossa população sofre com a falta de infraestrutura já que a capacidade de investimentos do governo federal é pequena (1% do PIB). Não faz e não deixa fazer para manter o controle ”ideológico” da população à la “manga com leite faz mal”. É de um obscurantismo profundo e de uma desonestidade intelectual absurda. Um dia a casa cai.
Emanuel Fernandes, eng. aeronáutico do ITA, ex-prefeito de SJCampos e Deputado Federal PSDB-SP.
Fonte: http://www.emanuelfernandes.com.br/blog/