Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 29/10/2010 9:10
SÃO PAULO – A maioria dos brasileiros admite que não pagaria mais impostos para ter direito a mais serviços públicos. Pesquisa realizada pela Esaf (Escola de Administração Fazendária), do Ministério da Fazenda, aponta que 53,7% dos brasileiros não estão dispostos a ter aumentada sua carga tributária, mesmo que recebessem em troca mais serviços.
Outros 42,6% disseram que pagariam mais impostos e contribuições com maior contrapartida governamental.
Quando feita a análise por região, o Sul é a que mais recusa a ideia de aumento na carga tributária (58,9%). As regiões Norte e Nordeste são as mais favoráveis ao aumento nos impostos, tendo como benefício o aumento de serviços públicos à sua disposição. Os contribuintes dispostos a pagar mais somam 45,8% e 48,2%, respectivamente.
Sonegação
O estudo, que teve com objetivo detectar a percepção dos brasileiros a respeito dos impostos, também questionou o nível de gravidade da sonegação considerado pela população. Para 78,9%, este é um problema grave ou muito grave. Apenas 7,2% consideram que a sonegação de impostos não configura um problema.
Quanto à punição dos sonegadores, os brasileiros se mostraram divididos. Enquanto 41,6% acreditam que a probabilidade de punição é baixa ou nenhuma, 51,4% acreditam que o risco é alto ou médio dos sonegadores serem punidos no País.
A maioria dos entrevistados (57%) declarou que não denunciaria uma pessoa que sonega impostos, contra 35,5% dos que responderam que fariam denúncia.
Segundo o estudo, entre os motivos apontados pelas pessoas para não denunciarem, estão a isenção de responsabilidade pessoal, pois consideram que a fiscalização é incumbência da Receita Federal e de outros órgãos oficiais.
domingo, 31 de outubro de 2010
Brasileiro não está disposto a pagar mais impostos em troca de serviços públicos
terça-feira, 12 de outubro de 2010
“Faltou coragem à oposição ao não defender a privatização”, diz FHC
Em palestra para empresários em Cartagena, na Colômbia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez uma dura crítica ao seu partido por não ter defendido nas eleições o programa de privatização do seu governo.
“Faltou coragem à oposição em explicar de forma convincente que fizemos certo em privatizar”, disse Fernando Henrique. “A sociedade saberia entender se a oposição tivesse mostrado os benefícios da privatização”.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez essas afirmações durante palestra proferida por ele no 15º Meeting Internacional, promovido por João Doria Jr em Cartagena, com a presença de mais de 150 empresários brasileiros do Lide.
Segundo Fernando Henrique, sua crítica não se refere apenas ao primeiro turno das eleições de agora, mas também às campanhas de 2002 e 2006.
Agora, de acordo com ele, o candidato tucano à presidência, José Serra, parece ter se convencido da necessidade de defender a privatização e irá fazê-lo na campanha do segundo turno.
Numa crítica direta à estratégia de campanha tucana, FHC disse que, em parte, essa decisão de se esquivar de defender a privatização se deve ao fato de, nas campanhas, os candidatos ficarem muito amarrados aos marqueteiros e suas recomendações.
“Nas eleições, prevalece o marquetismo”.
Para ele, essa decisão foi um erro evidente e deverá ser corrigido agora.
FHC citou vários benefícios ao país gerados pela população, principalmente na telefonia. Lembrou o avanço da internet e o fato de o país ter hoje 200 milhões de celulares.
“Se não tivesse tido a privatização, o país não teria internet hoje”, afirmou.
Lembrou que a privatização da telefonia foi um bom negócio para o governo, que conseguiu arrecadar com o leilão US$ 28 bilhões com a venda de 22% do capital das teles. Hoje, se somarem todas as teles, FHC disse que o total não chega a US$ 100 bilhões.
“Nós vendemos caro”, afirmou.
FHC também defendeu as privatizações da Embraer, que se tornou a terceira maior companhia de aviação mundo, e da Vale, que, segundo ele, hoje paga mais em imposto do que o governo recebia em dividendos.
O ex-presidente deixou claro que não são todas as empresas que devem ser privatizadas. Ele afirmou que nunca defendeu, por exemplo, a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil, mas sim que se tornassem grandes corporações e que fossem competitivas.
Mas FHC disse ainda que não se pode pensar que toda empresa estatal beneficia o povo.
Segundo ele, muitas estatais só atuam em benefício de algumas corporações e partidos políticos numa aliança entre o setor público e privado na qual o povo é quem mais perde.
sábado, 9 de outubro de 2010
I Encontro de Catolicismo e Cultura
Realizado em Rio Branco - na Universidade Federal do Acre - o Encontro contou com a presença dos amigos monarquistas.
Aos 2min50seg aparece o Sr. Nilo Barretto Júnior, nosso representante no Acre.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Eleição de Tiririca é motivo de piada para imprensa mundial
Redação Yahoo! Brasil
A eleição de Tiririca virou motivo de piada no exterior. Jornais e TVs do mundo inteiro noticiaram a votação recorde que um palhaço recebeu no Brasil. O suposto analfabetismo e o figurino bizarro foram motivos de risos até mesmo de âncoras de programas respeitados, como os da TV Bloomberg, flagrados às gargalhadas após a exibição de uma matéria com a história de Tiririca.
O site da Revista Time brinca já no título da matéria: “Você também não elegeria esse cara como deputado federal?”
O Financial Times , um dos jornais mais respeitados do mundo, vai publicar artigo nesta terça-feira com uma extensa reportagem sobre o fenômeno Tiririca. A matéria começará com um dos bordões do palhaço: “Você sabe o que um deputado federal faz? Nem eu, mas vota em mim que eu te conto.”
A CBS, em texto publicado em seu site, diz que “os norte-americanos podem achar que a nação é conduzida por um grupo de palhaços em Washington, mas milhares de cidadãos brasileiros foram às urnas no domingo para eleger um palhaço de verdade para o Congresso.”
Já o Blog Post do Washington Post classifica Tiririca como “o marqueteiro do ano”, principalmente pelo slogan “Vote Tiririca, pior que está não fica.”
Só o blog “Americas”, da revista The Economist, não achou graça na história. A reportagem cita que o sistema eleitoral brasileiro induz partidos a procurarem candidatos que puxem votos a colegas de legenda. E foi assim que Tiririca entrou.
-----------------------
Caro leitor
A corrupção da democracia é a demagogia, disse Aristóteles.
domingo, 12 de setembro de 2010
Viagens no Acre
Algumas fotos das viagens que eu fiz. Acompanhei como assessor o candidato a Deputado Federal Marcos Torres (PV 4343).
![]() | |||
Marcos Torres durante visita a moradores de Xapuri |
![]() |
Balsa para o bairro Ibéria, acessando 60% do território de Xapuri. |
![]() |
Travessia de balsa em Xapuri |
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Viramos órfãos de Jânio. E de Collor. De Dilma também?
trecho de:
O desenvolvimento e a fumaça
Por Lúcio Flávio Pinto 08.09.10 - 13h18
http://colunistas.yahoo.net/posts/4802.html
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Plinio Sampaio
Recebi de um colega mineiro uma crítica ao que escrevi do octagenário Plinio Sampaio.
Digo que tenho duas tias octagenárias e em plana atividade. Conheço três monarquistas, sendo um nonagenário, em atividade e que mantenho contato regularmante. Todas essas pessoas souberam a hora de parare iniciar outras dentro da realidade dessa idade da qual pretendo até ultrapassar. Iniciar a 'sucessão', preparar o legado, trabalhar em conselhos eméritos, deixar sua marca de existência.
No Judiciário e na Igreja há aposentadoria compulsória aos 75 anos. Muitos desses aposentados são eméritos conselheiros e com vida social intensa, muitos com vasta produção e fazendo coisas que nunca antes o tinham feito.
Um presidente, especialmente no sistema republicano presidencialista, deve oferecer garantia de terminar o mandato, disposição para trabalhos no território-continente, grandes obras e de longo prazo.. Somos ainda um país jovem e ainda falta construir tudo. Toda estrutura atual esta sucateada. Quem mora nas grandes cidades sabe disso. Falta novos aeroportos, estradas, usinas de todo os tipos.. falta Internet, tecnologia, novos materiais, etc.. enfim, o presidente deve trabalhar atendendo 'forças ocultas', diria Jânio Quadros, com muita energia, expectativa de 8 anos no poder e uma visão futurista desse país que estamos construindo. Infelizmente não estamos moldando, pois isso foi feito nos anos 80 e 90. Como disse FHC, após 16 anos de 'estabilidade democrática, com duas reeleições" agora estamos amadurecidos.
Tive um velho professor de direito, emérito, e conversa muito com ele fora da aula. Ele dizia, em 1999, que o PT era um dos grupos de uma nova forma de poder e que esse partido na presidência seria o sintoma que tudo estaria concluído. Como numa construção de prédio, podemos dizer que 'obra' estaria pronta e então bastaria fazer os 'andares superiores'. O que mudaria seria divisórias, pisos e tubulações, a gosto do cliente. Os pilares, a material prima e o espaço seriam definidos pela construtora e uma fez feito isso, não haveria mais espaço para 'revoluções internas'. Então ele acrescentou que, na época achei muito rádical e até bizzaro, o jeito seria destruir tudo e refazer os alicerces e pilares. Isso é mudança. Também lembrou que: eles mataram para chegar ao poder, por lógica somente vão sair matando (Ficha da Dilma, Pimental, Celso Daniel, PCC, Farcs, MST...). Acho que ele era adepto da UND, onde ouvi pela primeira vez nos útimos anos a palavra RUPTURA. Mudança e ordem somente começando tudo do zero. Recentemente, ainda que particial, tivemos mudanças estruturais na Revolução de 1964, Governo Civil 1985, Democracia 1989.
Sabemos que Plinio Sampaio é candidato apenas para fortalecer o partido, deixar o legado político e fazer oposição permitida pela esqueda. Provavelmente será o grupo com melhor resultado, proporcional a estrutura partidária, nas eleições 2010.
Elegendo doutores em gestão pública, comunicadores de massa, despachantes de cartéis e outros candidatos do aparelhamento estatal, estamos deixando de eleger os estadistas, idealistas e homens que gostam da política pela política. Isso é um problema maior do que a Lei dos Partidos Político, é uma questão cultural e que em boas condições levaria alguma gerações para melhorar. Observando a atua geração de brasileiros, a tendência é piorar e, se houver a busca por melhoria, será via 'gestores' públicos e mais burocratas.
Presidenciaveis
sexta-feira, 30 de julho de 2010
O bizarro comunista
Plínio Sampaio, candidato à presidência da república pelo PSOL expôs algumas de suas propostas, e que podem gerar polêmicas. Plínio disse ser a favor da legalização do aborto, do uso da maconha e do casamento entre homossexuais.
Para Plínio a legalização do aborto acabaria com a morte de mulheres. Plínio acha que a mulher tem que ter o direito de escolher sobre interrupção da gravidez.
Será que ele é contra o preservativo? Não duvido que seja contra.
A legalização da erva ajudaria a combater a violência gerada pelo tráfico de drogas. No governo de Plínio a droga passaria ser controlada por uma estatal.
Na opinião de Plínio o casamento gay é legítimo. No entanto o casamento civil deve ser separado das questões religiosas.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
O perfil que desejamos no Monarquia21
Recentemente vi um post, e como tenho feito entre os meus amigos via email, comento usando fonte azul.
Quanto mais você conhece seu público, mais fácil será motivá-los.
Isso é o que os anunciantes fazem todo o tempo, e você pode ver algumas dicas no Copyblogger, 12 Dicas para "Psychological Selling":
As dicas:
* As pessoas tomam decisões emocionalmente.
Precisamos acabar com amadorismo. Muitos estão buscando na monarquia um meio de protesto ou desabafo diante da realidade republicana, que desde 1987 estamos alertando. O pior que é a maioria vem com o emocional abalado e querendo mudar algo que há 20 anos existe, tentando impor ao movimento a "nova" visão que ele faz de um futuro melhor . Poucos tem a sabedoria e bom senso de conhecer o ideal monárquico, quem são os líderes e o histórico do movimento.
* As pessoas justificam suas decisões com fatos.
* As pessoas são egocêntricas.
A falta de compromisso e sacrifício (pegar uma parte do dinheiro das férias ou do próximo carro zero superior ao modelo atual) é um dos grandes problemas. Diante do 'entretenimento monarquista virtual', começam a surgir fatos e ações insanas que tendem dar canseira e nostalgia. Precisamos mudar isso, ainda não sei como, mas de imediato vamos cortar esse público.
* As pessoas buscam valor.
* As pessoas pensam em termos pessoais.
* As pessoas não podem ser forçadas a fazer nada.
O monarquista que aderiu por paixão, idealismo conhece os valores imateriais do movimento. Geralmente pensa no grupo social e fazem coisas forçadas. Esses são os meus amigos antigos, que aguentaram muitas 'novidades', muita gente 'estranha no ninho' e pensaram no movimento e não em causa própria. Noblesse oblige.
* As pessoas adoram comprar.
* As pessoas são naturalmente desconfiadas.
* As pessoas estão sempre procurando algo.
* As pessoas compram por correio ou internet por causa da comodidade e exclusividade.
Aproveito aqui para fazer a propaganda: www.majestais.com.br Desde abril de 2000 trabalhando com diversos produtos exclusivos.
* As pessoas gostam de ver, ouvir, tocar, sentir, cheirar, antes de comprar.
Participe das reuniões, encontros monárquicos. Promova eventos, gaste dinheiro do seu bolso e depois critique. Não acuse o outro por não fazer o que você deseja. A vontade deve ser exteriorizada em atos e reclamação não é garantia de fazer o próximo sentir o que você sente.
* A maioria das pessoas segue a multidão.
Uma multidão segue o governo republicano, em suas eleições plebiscitárias... uma outra multidão segue os indignados e agredidos pela realidade. Os monarquistas há 20 anos como movimento e há décadas como ideologia, mantém a mesma posição.
Sim, essas dicas são para vender coisas. Mas, cada uma delas tem aplicação em levantamento de fundos para sua organização.
A persuação é sempre psicológica em sua raiz.
Que os amigos psicologos, marketeiros e outros profissionais com potencial de ajudar o Monarquia21 nos contatem em monarquia21@gmail.com
AÇÃO CONCRETA
Temos diversos encontros monárquicos para o segundo semestre (MG, SE, AC, SP-interior), mantenha-se informado em http://www.monarquia21.org
Promova eventos em sua região. Sempre digo: é melhor ter 10 amigos na cidade do que 200 no MSN. Já vi gente com 1000 amigos em Orkut e quando chama para comer uma pizza vai três. Também vi gente que viaja para outro estado e depois reclama do jantar da monarquia na própria cidade. Atos com base na emoção vamos deixar para o entretenimento. Precisamos de racionalidade, customização e focar projeto a longo prazo.
Perdoe os erros, escrevi esse post após um dia de reunião de avaliação do grupo Monarquia21, doadores e emails.